"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

"A escola que temos e a escola que queremos"

E a escola, como está?
 

Dizer que ela está atravessando sérias dificuldades não é pessimismo e sim, realidade. Fazemos parte de um sistema educacional com tradição centralista e temos dificuldades para alterar o quadro, que se nos apresenta. Um relativo número de escolas (e estamos analisando escola pública) tem boa qualidade, o que deveria ser norma. Não é fácil enfrentar problemas como: deficiência de módulo, falta de professores, violência, burocracia excessiva, baixíssimos salários, baixa auto-estima, que, somados, conspiram contra a qualidade desejada. Mas não façamos da realidade uma constante. Procuremos, de todas as formas, otimizar a escola que temos. É nossa obrigação. As novas exigências sociais não permitem a cada um de nós o conformismo.

A escola que queremos:

Tem uma nova ótica educacional
  • Concebe a educação como a maneira pela qual o ser humano é despertado para a descoberta de suas aptidões natas, as desenvolve e as transforma em habilidades específicas.
  • Encara o aluno como o ator principal de sua própria aprendizagem e de sua educação, além de ser o responsável pela construção de sua vida; vendo o professor como aquele que o ajuda, orienta, incentiva, provoca.
  • Adota como método uma pedagogia ativa, centrada no aluno, e voltada para a definição, o planejamento, a execução e a avaliação, pelos alunos, de projetos de aprendizagem relacionados aos seus interesses.
  • Vê sua missão como sendo a de contribuir para que o ser humano se torne capaz de definir e elaborar um projeto de vida e que construa as competências e as habilidades necessárias para transformá-lo em realidade.
  • Compõe a competência pessoal e coletiva; através dos processos de escolha e decisão. Com a decisão certa, capacita o ser humano a realizar o seu potencial, dentro de um projeto de vida de sua livre escolha.
Determina o tempo e o espaço
  • Administra o tempo e organiza o espaço de modo que venham a servir às necessidades de aprendizagem dos alunos, criando ambientes diversificados e horários flexíveis que facilitem a aprendizagem dos alunos à medida em que eles desenvolvem seus projetos.
Integra o conhecimento ao contexto
  • Interage criativamente com o mundo que a circunda, no plano mais próximo e mais distante, fazendo pleno uso das novas tecnologias de informação e comunicação que nada mais são do que formas eficientes de colocar pessoas em contato com pessoas e com a informação de que necessitam para viver suas vidas.
Essa é a escola que queremos. E é possível chegar lá!

É possível chegar lá – se tivermos: um propósito claro, paixão pela causa, um plano realista, persistência com paciência.
Em um espaço em que as pessoas aprendem, isto é, em que constroem suas competências e habilidades.
Em um espaço em que potenciais se realizam...
Em um espaço em que o ser humano se desenvolve...
Em um espaço em que as pessoas se educam em diálogo...