"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Paragominas: Um breve relato!!!

No próximo dia 23, o município comemora os seus 45 anos de emancipação política.


Foi em 1965 que o município de Paragominas obteve autonomia, durante o governo de Jarbas Passarinho, com a lei nº 3.235, de 4 de janeiro, foi formado a partir do desmembramento do distrito de São Domingos do Capim e do distrito de Camiranga, que pertencia ao município de Viseu. Quatro anos antes, em 1961, surgia a “Vila Paragominas” que daria o nome à futura cidade, dado pelo mineiro Célio Rezende Miranda, um desbravador que, desde sua primeira viagem ao Pará, em 1958, deslumbrou-se com as riquezas naturais e as possibilidades de negócios que surgiriam no município, como a pecuária e a agricultura. No mesmo ano, Célio Miranda foi ao encontro do então presidente Juscelino Kubitschek que enviou um documento a Jarbas Passarinho, para ceder a ele a gleba de terra por ele escolhida. Célio Miranda ganhou também a planta da futura cidade, que concorreu ao projeto de construção de Brasília ficando em 4º lugar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Zilda Arns

Uma vida dedicada à solidariedade!


"Ela consagrou a vida ao que é mais valioso que nós temos, nossas crianças”. (advogado Fábio Konder Comparato)

Dona Zilda Arns foi uma das vítimas do terremoto que devastou o Haiti na última terça-feira, dia 12, onde fazia trabalho social.
Nascida na cidade catarinense de Forquilhinha, médica pediatra e sanitarista que sempre preferiu as crianças carentes ao consultório, tinham 75 anos, era viúva e mãe de cinco filhos, e fundou e coordenou a Pastoral da Criança (organização comunitária fundada em 1983). O trabalho da Pastoral contra a desnutrição infantil virou referência internacional, e dona Zilda chegou a ser indicado ao prêmio Nobel da Paz, em 2006.
Ao longo destes anos a Pastoral da Criança desenvolveu um trabalho que contribuiu significativamente para reduzir a mortalidade infantil no Brasil: segundo dados do IBGE, em 1985 a taxa era de 66,59 mortes de crianças com menos de 1 ano a cada mil nascidos vivos. Em 2008, este índice é de 23,59. A Pastoral da Criança espalhou-se por todo o Brasil e atualmente está presente em mais de 3 mil municípios.
Segundo o professor de jornalismo Elson Faxina, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que trabalhou oito anos com Zilda Arns, a missionária morreu como desejava. "Uma vez perguntei se ela não iria se aposentar e ela respondeu que não pararia de trabalhar: “Espero morrer no meio de uma comunidade nossa, não ficar em casa esperando a morte chegar”, lembrou Faxina.
Dra. Zilda sempre quis ser missionária, ficou conhecida em todo o mundo pelas ações de solidariedade.
"A solidariedade constrói um futuro melhor para todas as crianças."
(Dra. Zilda Arns)