"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.
#PauloFreireMereceRespeito #PatonoDaEducaçãoBrasileira #PauloFreireSempre

sábado, 30 de junho de 2012

A violência, a escola e você

Nenhum professor pode ser desrespeitado em seu trabalho, mas também é nosso papel compreender a realidade ao nosso redor para garantir que os jovens aprendam

Por Luis Carlos de Menezes
Revista Nova Escola - 08/2007

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Luis Carlos de Menezes, físico e educador da USP
propõe que a escola trate explicitamente da violência
para conseguir realizar sua função social.
 Foto: Alexandre Battibugli

A onda de violência que atinge escolas no Brasil também é vista em outras partes do mundo. Nos últimos tempos, casos de jovens assassinados em nossas escolas se alternam com notícias de matanças múltiplas em colégios norte-americanos. Mais recentemente, no intervalo de poucos dias, sucederam-se notícias de agressões em que uma professora teve os dentes quebrados, outra teve um dedo decepado, outra ainda os cabelos queimados - e um professor foi morto a tiros. 

Nessas horas me vem à mente a lembrança de um amigo de grande sabedoria e humanismo, cuja capacidade de esperança permitia enxergar além do imediato e vislumbrar saídas. Há pouco mais de dez anos, eu o ouvi pela última vez, pelo rádio, entrevistado justamente sobre a violência, que já se agravava. Paulo Freire parecia perplexo, pois a escola era para ele um cenário em que os conflitos são tratados, mas em nenhuma hipótese com agressões. Ao escrever agora sobre esse tema, lembro que meu velho amigo morreu antes que pudéssemos voltar a conversar e reconheço que preciso recuperar a sintonia com minhas heranças humanistas para propor ações em que a dimensão pedagógica se sobreponha à repressiva.

Sabemos que nenhuma escola é uma ilha, mas parte da sociedade. E no nosso caso essa sociedade tem-se embrutecido de forma espantosa. O roubo, o tráfico, a corrupção, o desrespeito e o preconceito levam a atos violentos e criminosos. Para recompor valores deteriorados e conseguir preparar os jovens para a vida, a escola não pode ignorar a violência em suas próprias práticas e precisa trazer as questões do mundo para a sala de aula.

Alunos agredidos, livros roubados, alunas assediadas, funcionários humilhados, ofensas entre professores e alunos. Todos esses são exemplos de situações internas à escola que precisam ser enfrentadas com a mesma firmeza com que debatemos a violência do mundo em geral. Do contrário, nosso papel formador não será cumprido. Tudo no ambiente escolar tem caráter pedagógico. Compreender como o abuso do álcool ameaça quem está ao volante (e também quem está nas ruas e no convívio doméstico), desenvolver projetos que mostrem como a intolerância, a injustiça e o preconceito resultam em violência (tanto entre nações como entre pessoas), estabelecer paralelos entre o que se vive na escola e o que se vê fora dela são apenas alguns exemplos de como não fugir dessa difícil questão.

Numa sociedade violenta, a escola deve se contrapor abertamente à cultura de agressões. Acredito que as situações que dizem respeito a questões internas devem ser tratadas nos conselhos de classe, identificando responsabilidades, garantindo reparações e promovendo formação. Mas a atitude firme contra a violência deve antecipar-se aos fatos como parte do projeto educativo. Turmas de alunos e novos professores devem ser recebidos a cada ano com um diálogo de compromisso, que apresente e aperfeiçoe as regras de convívio, para que não se desrespeitem os mestres em seu trabalho nem os jovens em seu aprendizado. Como meios e fins devem ser compatíveis, são necessários tempo e instalações, especialmente previstos para o convívio, pois quem é tratado como gado ou fera, enquadrado em carteiras perfiladas ou coletivamente abandonado em pátios áridos, mais facilmente vai se comportar como gado ou fera.

Fonte: Artigo publicado no site Planeta Sustentável

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma lição de vida que vem da natureza!

A lição do Bambu
Lição do BambuA semente do bambú, um incrível arbusto, depois de plantada não aparece durante cinco anos. Todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…  
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos, especialmente no nosso trabalho, que é sempre um grande projeto em nossas vidas.  A lembrança do crescimento do bambu chinês é uma forma de não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgem diariamente.
Tenha sempre dois hábitos: persistência e paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos. É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
Fonte: Blog da Maria Augusta Orofino

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial do Meio Ambiente com reflexão e ação

Neste dia 5 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Essa é uma importante data, que nós convida à reflexão e a ação, no que diz respeito às questões ambientais atuais e consequentemente o futuro da vida no planeta Terra, afim de gerar uma conscientização nos seres humanos, e que levem as práticas individuais e coletivas de preservação ambiental e a cidadania planetária.  
A reflexão deve ser nas nossas atitudes para preservar a natureza no meio em que vivemos, e a ação pode ser uma pequena ação, como plantar uma árvore, tirar o lixo que está em local indevido dando a ele destinação correta. (Texto extraido do site Bom dia Mato Grosso)
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1972, marcando a abertura da 1º Conferência Mundial de Meio Ambiente, que ocorreu em Estocolmo na Suécia, na mesma ocasião foi fundada a UNEP, um programa da ONU para o Meio Ambiente. Celebrado anualmente desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente cataliza a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental pelo mundo todo.
Os principais objetivos das comemorações do dia 5 de junho são mostrar o lado humano das questões ambientais; capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável; promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais; e advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.
O dia 5 de junho costuma ser também um dia de protestos e denúncias contra os descasos com a natureza, mas para que esse não seja apenas lembrado desta forma, podemos fazer um movimento para despertar as pessoas em nossa volta ou mesmo provocar o debate de ideias, a partir de conceitos fundamentais como sustentabilidade na economia, no consumo, no descarte de resíduos, na exploração e uso de nossas riquezas naturais, e entre outros temas presente em nosso cotidiano, sem os sensacionalismos que vemos com frequência em torno da questão ambiental, que permeiam a maior parte dos eventos dessa natureza, nos discursos políticos, e nos meios de comunicação.
A iniciativa tanto para o movimento ou para o debate de ideias pode partir de cada um de nós. Podemos começar entre os amigos, quem sabe na nossa escola, no bairro, na comunidade, na associação, na igreja, na ONG, etc.., ou mesmo pela rede social, além disso também podemos compartilhar essa ideia. O importante é não ficar de fora, como se fosse algo que não é da nossa conta. Todos nós podemos difundir essa ideia e contribuir fazendo a nossa parte para a preservação do meio ambiente e para a construção de um mundo melhor!