Frutos nativos podem ser alternativa
Andiroba, buriti, pracaxi, murumuru são produtos tipicamente amazônicos e quase sempre associados ao seu potencial farmacêutico e/ou cosmético. Mas pesquisas realizadas pela Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal do Pará (UFPA) investigam as potencialidades dessas oleaginosas nativas para a produção de biodiesel.
O projeto “Investigação do potencial de oleaginosas da Amazônia como matéria-prima para a produção de biodiesel”, desenvolvido pelo Laboratório de Operações de Separação da UFPA (LAOS/UFPA) e coordenado pelo professor Luiz Ferreira de França, busca a viabilização técnica e econômica dos óleos destas matérias-primas na produção de alternativas renováveis de combustíveis.
Ao propor a criação de um banco de dados com as características físicas e físico-químicas dos quatro frutos, o projeto pretende ampliar o aproveitamento da biodiversidade da região, gerando renda e despertando a população ribeirinha para a importância da extração sustentável desses produtos. Outro objetivo é sensibilizar os investidores para a geração de biocombustíveis a partir de espécies endêmicas da Amazônia.
O Brasil tem investido em diversas matérias-primas para produção do biodiesel (mamona, soja, girassol, pinhão manso, babaçu, amendoim, pequi e outros). Na região amazônica, o dendê destaca-se como a principal alternativa explorada para este fim. O Pará, inclusive, é o maior produtor nacional do óleo de palma e do óleo de palmiste, oriundos da palmeira do dendê.
Contudo, França destaca que a produção destes óleos é complicada e apresenta aspectos negativos. “Quando o óleo é extraído, ele forma duas fases: uma sólida e outra líquida. Isso é algo que dificulta seu processamento. Além disso, na forma de óleo bruto, ele se degrada muito fácil”.
Os estudos realizados pelo LAOS e pelo Laboratório de Pesquisas e Análise de Combustíveis (Lapac/UFPA) avançam no sentido de provar que as oleaginosas nativas são as mais viáveis, tecnicamente, para a produção de combustíveis. Para França, só falta vontade política e investimentos no setor. Atualmente, os órgãos de financiamento têm dado atenção a duas espécies de palmeiras nativas da região: o inajá e o tucumã.
Segundo o coordenador do LAOS, os técnicos governamentais alegam que as oleaginosas nativas ainda não estão domesticadas, por isso é difícil a produção em grande escala. “O que precisamos é unir esforços com outras instituições, como Embrapa e Universidade Federal Rural da Amazônia para desenvolver técnicas que aumentem a produção de diversas oleaginosas da nossa região e, juntos, provarmos que elas também podem ser viáveis economicamente”.
Além de suas propriedades medicinais e fitocosméticas, o óleo de andiroba pode ser utilizado para a produção de biodiesel. “O óleo desta planta tem uma cadeia carbônica muito parecida com a do óleo de soja e ainda possui um alto rendimento”.
O projeto “Investigação do potencial de oleaginosas da Amazônia como matéria-prima para a produção de biodiesel”, desenvolvido pelo Laboratório de Operações de Separação da UFPA (LAOS/UFPA) e coordenado pelo professor Luiz Ferreira de França, busca a viabilização técnica e econômica dos óleos destas matérias-primas na produção de alternativas renováveis de combustíveis.
Ao propor a criação de um banco de dados com as características físicas e físico-químicas dos quatro frutos, o projeto pretende ampliar o aproveitamento da biodiversidade da região, gerando renda e despertando a população ribeirinha para a importância da extração sustentável desses produtos. Outro objetivo é sensibilizar os investidores para a geração de biocombustíveis a partir de espécies endêmicas da Amazônia.
O Brasil tem investido em diversas matérias-primas para produção do biodiesel (mamona, soja, girassol, pinhão manso, babaçu, amendoim, pequi e outros). Na região amazônica, o dendê destaca-se como a principal alternativa explorada para este fim. O Pará, inclusive, é o maior produtor nacional do óleo de palma e do óleo de palmiste, oriundos da palmeira do dendê.
Contudo, França destaca que a produção destes óleos é complicada e apresenta aspectos negativos. “Quando o óleo é extraído, ele forma duas fases: uma sólida e outra líquida. Isso é algo que dificulta seu processamento. Além disso, na forma de óleo bruto, ele se degrada muito fácil”.
Os estudos realizados pelo LAOS e pelo Laboratório de Pesquisas e Análise de Combustíveis (Lapac/UFPA) avançam no sentido de provar que as oleaginosas nativas são as mais viáveis, tecnicamente, para a produção de combustíveis. Para França, só falta vontade política e investimentos no setor. Atualmente, os órgãos de financiamento têm dado atenção a duas espécies de palmeiras nativas da região: o inajá e o tucumã.
Segundo o coordenador do LAOS, os técnicos governamentais alegam que as oleaginosas nativas ainda não estão domesticadas, por isso é difícil a produção em grande escala. “O que precisamos é unir esforços com outras instituições, como Embrapa e Universidade Federal Rural da Amazônia para desenvolver técnicas que aumentem a produção de diversas oleaginosas da nossa região e, juntos, provarmos que elas também podem ser viáveis economicamente”.
Além de suas propriedades medicinais e fitocosméticas, o óleo de andiroba pode ser utilizado para a produção de biodiesel. “O óleo desta planta tem uma cadeia carbônica muito parecida com a do óleo de soja e ainda possui um alto rendimento”.
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