"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sancionado novo piso salarial para professores

O novo piso salarial de R$ 950,00 para professores da educação básica do País que possuem jornada de trabalho de 40 horas semanais foi sancionado nesta quarta-feira (16) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, Estados e municípios terão até 2010 para adequar os atuais salários do magistério ao novo patamar mínimo.
"Eu penso que esse momento é glorioso para o futuro do país e certamente vamos colher isso daqui a dez anos, quando isso começar a germinar não tem nada mais digno para uma nação do que ela ser colocada em âmbito internacional como tendo bons índices de educação", afirmou Lula.
Na oportunidade, o presidente da República também sancionou leis que criam 49 mil cargos para universidades federais e escolas técnicas, a maior parte deles para contratação de professores, além da integração da Educação Profissional e Tecnológica à Educação Básica.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Pará é o segundo em desmatamento da Amazônia

Estado superou Roraima em maio pelos números do Inpe

Mais de 1.096 Km² foram desmatados no mês de maio na floresta Amazônica. A área é quase igual à da cidade do Rio de Janeiro, que é de 1.182 Km². No entanto, os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam para uma leve redução de 26 km² (3%) em relação ao mês de abril, quando o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) registrou um desmate de 1.123 Km². Mato Grosso continua, como no levantamento do mês de abril, o Estado com mais áreas devastadas na Amazônia Legal, porém, em maio, teve uma redução de 19% (794 Km² em abril contra 646 Km² em maio). Já o Pará viu sua área desmatada saltar de 1,3 Km² em abril para 262 Km² em maio, o que corresponde a 26 mil campos de futebol. O Estado assumiu o segundo posto no ranking de desmatamento da Amazônia, deixando para trás Roraima, que até abril ocupava essa posição. Maranhão, Acre e Tocantins completam o ranking.

O município paraense que mais contribuiu para alcançar essa marca foi Novo Progresso, com 64.5 Km² de áreas em processo de desmatamento, seguido por Marabá, com 62.3 Km² e por Paragominas, com 59.5 Km². Completam essa lista ainda os municípios de Altamira (29,5 Km²), Redenção (18 Km²), Tucumã (15.7 Km²) e Itaituba (6.5 Km²).

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a desproporção no salto do desmatamento no Estado se deve à disposição das nuvens nas duas análises. Em abril, os satélites só conseguiram observar 11% do território paraense, contra 41% em maio. 'A região monitorada nesse mês foi muito maior do que a do mês anterior. O Pará mantém uma manutenção de queda, desde o ano passado, ainda mais porque estamos pegando pesado naquela região', salientou o ministro, referindo-se aos números divulgados no mesmo período do ano passado, quando o Estado apresentou 435.6 Km² de área devastada.

No mês de maio, a medição da área observada livre da cobertura de nuvens correspondeu a 54% da Amazônia Legal. Foi o período com a maior oportunidade de visualização, uma vez que em abril 53% da área floresta estavam cobertas por nuvens e, em maio do ano passado, a cobertura era de 54%. Mato Grosso, Rondônia e Tocantins tiveram 100% de área livre de cobertura de nuvens, já a área territorial do Amazonas esteve coberta em 78%, Roraima em 89% e Amapá em 99%.

Na comparação do início do ano até o mês de maio, o Pará continua em terceiro entre os maiores desmatadores da Amazônia, com um total de 383 Km² de área. Fica atrás de Mato Grosso, com 2571.6 Km² e de Roraima com 464.2 Km².

Para o ministro, a redução ínfima do desmatamento não merece comemoração. 'Foi um modesto decréscimo, uma meia trava. Não posso dizer que começou a melhorar e contemplar. A princípio é uma inversão de tendência de crescimento moderado', ressaltou.

Apesar de prontos desde maio, os dados só foram divulgados ontem, segundo Minc, porque a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, decidiu aguardar os números sobre desmatamento fornecidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelos próprios estados.