"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Fruta ajuda a combater o câncer e o Alzheimer


Problemas cardiovasculares, cataratas, envelhecimento, risco de câncer e mal de Alzheimer são apenas algumas das doenças que o jambo vermelho auxilia a combater.

A fruta que veio para o Brasil da Índia e de algumas ilhas da Malásia é ainda uma boa fonte de ferro, fósforo, proteínas, vitaminas A, B1 e B2 (riboflavina), contendo grande quantidade de água e baixo valor calórico. Vermelho por fora e alvo por dentro, o jambo vermelho têm um sabor adocicado, de fundo um pouco ácido, que lembra o das peras, e o aroma é parecido ao de rosas. A casca é fina e a polpa, pouco suculenta e consistente. 

Composta por vitamina C e pelos antioxidantes flavonoides e taninos, propriedades que atuam diretamente na prevenção do envelhecimento precoce, neutralizam a ação dos radicais livres, contribuem para a produção do colágeno, e atuam contra a formação de tumores. Quer mais? Tem mais!

Devido ao alto valor nutricional, o jambo é uma ótima opção na hora de compor a alimentação balanceada e contém também diversos fotoquímicos que são fundamentais à saúde e que agem na preservação dos tecidos celulares e na prevenção de doenças relacionadas com a má nutrição. 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pará é campeão em trabalho infantil

Pará é campeão em trabalho infantil Nesta quinta-feira, 12 de junho, o Pará atravessou mais um Dia Mundial contra o Trabalho Infantil com mais de 220 mil crianças e adolescentes trabalhando, sendo que pelo menos metade delas o faz sem receber qualquer tipo de pagamento. 

Em função dessa data e também por causa da campanha nacional coordenada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) divulgou na última quarta-feira, 11, estudo para nortear os fóruns estaduais que devem ser realizados em alusão a essa campanha, cujo tema é “Todos juntos contra o trabalho infantil”. 

Os fatores que continuam contribuindo para que o trabalho infantil apresente números expressivos não só no Pará como na região Norte e também em todo o Brasil envolvem baixa remuneração das famílias destes menores e também a falta de melhores empregos e oportunidades para os pais dessas crianças.


PARÁ CAMPEÃO

Baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Dieese revela que 10% das 4,4 milhões de crianças e adolescentes que moram na região Norte estão exercendo algum tipo de trabalho.

No Pará, essa porcentagem chega a 11%: são 222 mil menores com idade entre 5 e 17 anos trabalhando. Nenhum outro Estado da região contabiliza tantos jovens e crianças exercendo esse tipo de atividade.

Quando a análise se separa por faixa etária, a situação fica ainda pior. No Pará, com idade entre 5 a 9 anos, são 12.834 crianças ocupadas, - 60,19% de todas as crianças ocupadas com idade entre 5 a 9 anos da região Norte (21.321). Com idade entre 10 a 14 anos, estão ocupadas no Pará 81.781 crianças, o que corresponde a 53,67% de todas as crianças de 10 a 14 anos ocupadas na região Norte (152.364). E com idade entre 15 a 17 anos estão ocupados no Pará 128.166 adolescentes, o que corresponde a 49,90% de todos os adolescentes de 15 a 17 anos ocupados na região Norte (256.838). 

Portanto, temos no Pará trabalhando 94.615 crianças com idade entre 5 a 14 anos, nada menos que 54,48% de todas as crianças com a mesma situação e idade de toda a região Norte (173.685).


EXPLORAÇÃO

Os serviços não agrícolas são os mais comuns dentre esse público: são 125.932 (56,5%) ocorrências, sendo 65,7% homens e 34,3% mulheres, e o restante, 96.849 (43,5%) trabalha no setor agrícola, sendo 75,1% homens e 24,9% mulheres.

Quarenta por cento desse total não recebe qualquer tipo de recompensa financeira pela atividade, enquanto que 36% está envolvido em atividades domésticas, 14% trabalha com produção para consumo próprio e apenas 7% trabalha por conta própria.