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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
Boas Festas e Feliz 2022!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Basta de salvadores da pátria de araque!, Por Ana Célia Pinheiro
Nós não precisamos de “salvadores da pátria”: é em mim e em você, é em cada um de nós, que está a força para transformar este país.
Em 2018, mais de 57 milhões de brasileiros votaram em um “salvador da pátria” de araque, crentes de que ele resolveria todos os nossos problemas.
Resultado: gás de cozinha a 100 reais. Gasolina a 7 reais. 14 milhões de desempregados. Milhões de brasileiros passando fome. Gente disputando osso de boi, carcaça de frango e até revirando caminhão de lixo, para ter o que comer.
Daria para falar dias e dias sobre toda a desgraça provocada por Bolsonaro e a sua nuvem de gafanhotos, que assaltam os cofres públicos de maneira como nunca vimos neste país.
Uma gente tão perversa que foi capaz de atrasar a compra de vacinas, para realizar maracutaias bilionárias, enquanto milhares de brasileiros morriam de covid.
Vimos esses sujeitos queimando florestas, assassinando animais.
Vimos essa gente maligna acabando com o Bolsa Família e colocando no lugar um auxílio eleitoreiro, que só vai durar até o ano que vem.
Vimos essa gente ruim que nem a peste retirando os nossos direitos trabalhistas e destruindo a Educação e a Ciência.
Vimos esse “salvador da pátria” de araque destruindo até o futuro dos nossos filhos e netos, que não terão emprego. Ou, quando conseguirem emprego, será em regime de semiescravidão, com salários miseráveis e sem contrato de trabalho.
Mas, acima de tudo, vimos mais de 600 mil irmãos brasileiros morrendo de forma horrível, sufocando, e sem poderem receber nem mesmo um enterro digno, enquanto Bolsonaro até caçoava de todo esse sofrimento.
Já são quase três anos de destruição do Brasil e de matança do povo brasileiro.
Uma longa e tenebrosa noite, que nenhum de nós jamais esquecerá.
E agora, enquanto ainda choramos tantos mortos, eis que surge outro “salvador da pátria” de araque, também prometendo acabar com todos os nossos problemas: o ex-juiz Sérgio Moro.
Um ex-juiz sem qualquer compromisso nem com a Justiça, nem com o Brasil.
O juiz que comandou a operação Lava-Jato, que quebrou as nossas grandes empresas de construção civil, levando ao desemprego milhões de trabalhadores, e jogando o Brasil num pesadelo que parece não ter fim.
Um juiz que depois foi trabalhar em um escritório de advogados, lá nos Estados Unidos, para ajudar as empresas que ele mesmo havia quebrado!
Mal comparando, é como se um operário, na calada da noite, destruísse todo o seu pátio, e no dia seguinte viesse lhe oferecer os serviços dele!
Um ex-juiz que condenou tanta gente inocente. E em condenações tão injustas, tão sem provas, que estão sendo anuladas, jogadas no lixo, pelo Judiciário.
Imagine se você é acusado de alguma coisa e tem o azar de pegar um juiz assim. Imagine o seu desespero, sabendo que é inocente, mas que mesmo assim ele vai lhe condenar...
E depois de tudo isso, Sérgio Moro ainda tem a cara de pau de dizer que está preocupado com o Brasil, que ele mesmo ajudou a destruir.
Não, não há diferença alguma entre Moro e Bolsonaro.
Bolsonaro se elegeu prometendo combater a corrupção, e muitos caíram no papo-furado dele.
E isso apesar de Bolsonaro ter quase que uma vida inteira “dedicada” à corrupção, com o seu esquema de “rachadinhas”, que nada mais são do que o roubo de dinheiro público, através de funcionários fantasmas.
Moro também promete combater a corrupção.
Mas ele foi trabalhar para ajudar empresas que ele mesmo havia acusado de corrupção.
Ele usou funcionários públicos e dinheiro público para perseguir e condenar inocentes.
Ele usou funcionários públicos e dinheiro público para satisfazer interesses pessoais.
Como que alguém que age assim é honesto?
Como que alguém que age assim vai combater a corrupção?
Espero que você tenha aprendido a lição, com esse “salvador da pátria” de araque, que é Bolsonaro.
Espero que todo o povo brasileiro pare de acreditar nesses perversos, com as suas falsas promessas, que só servem para que consigam se eleger.
Eles estão se lixando se morremos de doença e de fome.
Eles estão se lixando se não temos emprego, se não temos comida, e se os nossos filhos e netos não terão futuro.
Nós não precisamos de “salvadores da pátria”: é em mim e em você, é em cada um de nós, que está a força para transformar este país.
Médicos, enfermeiros, professores, advogados, jornalistas, artistas, garis, policiais, trabalhadores em geral, e até pequenos e grandes empresários, que dão o sangue por suas empresas, todos nós, juntos, é que construiremos o Brasil que sempre sonhamos.
Um Brasil onde as pessoas não tenham de revirar o lixo, para ter o que comer.
Um Brasil que proteja e eduque as nossas crianças.
Um Brasil que reprima a violência contra mulheres, negros, gays, índios e todo e qualquer ser humano.
Uma pátria verdadeiramente amada, que proteja as nossas florestas, os nossos animais, as nossas riquezas, as nossas indústrias, a nossa ciência, as nossas religiões.
Uma pátria verdadeiramente amada, que respeite toda a nossa extraordinária diversidade: de povos, de “raças”, de tradições, de costumes, de crenças, de opiniões.
Basta de “salvadores da pátria”! Chega!
Quem nós precisamos como líder da grande reconstrução do Brasil é alguém que já tenha provado o seu compromisso com este país.
É alguém que já tenha conseguido unir os irmãos brasileiros em uma grande corrente de solidariedade, para combater a miséria e colocar dinheiro no bolso de cada cidadão.
É alguém que já tenha nos ajudado a construir uma época de prosperidade, como nunca vimos antes neste país.
Eu sei quem é esse líder, e você sabe também.
É aquele cidadão que teve a vida inteira revirada por tudo que é jornalista, por tudo que é policial e Ministério Público.
E que mesmo não tendo sido encontrado nada contra ele, foi jogado numa prisão. Tudo porque cometeu o “crime” de ajudar a construir um Brasil mais desenvolvido, mais solidário e mais humano.
É aquele cidadão, que apesar de todas as injustiças e de todas as perdas que sofreu, nunca desistiu de lutar.
É aquele cidadão que em vez de ficar com promessa, com papo furado, FAZ ACONTECER.
Porque é igualzinho a mim e a você: sabe o que é suar a camisa, sabe o que é trabalhar, para cavar o pão de cada dia.
Juntos, unidos, com ele a nos liderar, tiramos milhões de irmãos brasileiros da miséria, colocamos milhões de crianças na escola, milhões de jovens nas universidades. Ajudamos a que milhares de cidadãos realizassem o sonho de abrir uma empresa, para melhorar de vida.
E agora, novamente com a liderança dele, vamos reconstruir este país.
Vamos resgatar o Brasil de toda essa desgraça, de toda essa destruição, provocada por Jair Bolsonaro e Sérgio Moro.
Nós, cidadãos, junto com esse grande líder, já fizemos isto acontecer uma vez: já realizamos sonhos que pareciam impossíveis.
E agora, mais uma vez unidos, mais uma vez com a liderança dele, vamos novamente realizar o que parece impossível, e transformar a história deste país.
FUUUIIIII!!!!
sábado, 4 de dezembro de 2021
Especialistas defendem máscara e passaporte da vacina para controle da pandemia
Grupo de médicos considera que as incertezas quanto ao impacto da variante ômicron, e com proximidade das festas, relaxamento no uso traria muito riscos
"Não tem que tirar a obrigatoriedade de máscara independente da variante ômicron e também não se deve fazer aglomerações, sobretudo em locais fechados", avalia infectologista.
São Paulo – Para o médico sanitarista Gonzalo Vecina, a manutenção do uso obrigatório de máscara em locais abertos e fechados é a medida mais correta neste momento em que há poucas informações sobre a variante ômicron. Ex-presidente da Anvisa e professor da USP, Vecina avalia que na falta de resposta sobre a gravidade e a letalidade da nova cepa, é preciso “o uso de máscaras e manter não um terror, mas sim um temor a essa entrada de um novo jogador em campo que é a variante ômicron”, destaca.
Nesta quinta-feira (2), após pedido do Comitê de Saúde, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) decidiu recuar da decisão de desobrigar o uso de máscara em locais aberto a partir de 11 de dezembro. Uma decisão assertiva, de acordo com Vecina. O grupo de médicos considerou que as incertezas quanto ao impacto da variante ômicron, às vésperas das festas de fim de ano, tornam arriscado avançar na retirada da proteção. Com isso, o uso de máscara permanece obrigatório em todos os ambientes, seja externos ou internos. Assim como no transporte público, inclusive dentro das estações de metrô e trem e nos terminais de ônibus.
A prefeitura de São Paulo também informou que manterá o uso de máscara obrigatório, mesmo em ambientes abertos. O município ainda cancelou a festa de réveillon na Avenida Paulista. Além disso, governo estadual e prefeitura decidiram reduzir o intervalo de aplicação da dose de reforço, de cinco para quatro meses. O período deve ser considerado a partir do dia em que a pessoa recebeu a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus.
Adoção do passaporte da vacina
O infectologista Gerson Salvador, do Hospital Universitário da USP, destaca que em muitos países é evidente a relação entre relaxamento de medidas de proteção e aumento de casos, cuja gravidade e mortalidade têm sido evitadas pelas vacinas. Ele defende, além da continuidade do uso de máscaras, a exigência do passaporte da vacina como forma de ampliar o controle da pandemia. “Não tem que tirar a obrigatoriedade de máscara independente da variante ômicron e também não se deve fazer aglomerações, sobretudo em locais fechados. Além disso, seria oportuno ter passaporte imunológico para todos os eventos e situações que envolvem encontros presenciais”, afirma.
Até esta quinta, o Brasil já tinha confirmado cinco casos da nova cepa e oito suspeitos em todo o território nacional. Entre os que testaram positivo, três são em São Paulo e dois no Distrito Federal. No estado paulista, dois são de um casal de missionários que desembarcaram da África do Sul. E outro de um viajante vindo da Etiópia.
O que se sabe sobre a ômicron
A ômicron foi detectada pela primeira vez na África do Sul e declarada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa classificação é dada a variantes que podem ter uma ou mais das seguintes alterações: aumento da transmissão, aumento da gravidade dos casos ou escape da vacina. A coordenadora da Rede Análise Covid-19, Mellanie Fontes-Dutra reuniu informações em suas redes sociais que apontam indícios importantes sobre a variante.
Segundo ela, embora ainda não se saiba se a Ômicron apresenta algum escape parcial às vacinas, não significa que haverá perda de proteção entre os vacinados. As medidas já conhecidas como uso de máscaras do tipo PFF2 e N95, bem como o distanciamento social e evitar aglomerações seguem sendo eficazes contra qualquer variante do coronavírus.
Os, relatos de hospitais, que têm atendido os pacientes infectados pela ômicron, indicam ainda uma maioria de casos leves e poucas mortes. Ou seja, embora a variante seja preocupante, não é o caso de voltarmos à estaca zero da pandemia. Ou ter uma situação como a do início de 2020 ou de março deste ano. Porém, já existem evidências de que a Ômicron tem uma maior capacidade de reinfecção. Ou seja, de contaminar pessoas que já tiveram covid-19 e se recuperaram, mas que não tomaram vacina. O que torna ainda mais relevante a necessidade de todas as pessoas tomarem as duas doses da vacina e a dose de reforço, quando for o caso. Inclusive porque novas variantes surgem principalmente em regiões com baixa cobertura vacinal e altas taxas de contaminação.