"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog
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terça-feira, 26 de março de 2019
Nascida em meio ao furacão Idai, Teresa é símbolo de esperança em meio ao caos
O UNICEF-MOZ publicou uma bela imagem que contrasta com a destruição e o caos trazidos pelo furacão Idai a Moçambique. Trata-se da imagem de Teresa, um bebê que veio ao mundo em meio às tormentas do ciclone, alentando-nos para o fato de que a vida é resiliente e que não se dobra ou se ressente quando a morte ceifa vidas e verga tantas outras ao abandono e à desolação.
Teresa José nasceu no dia 15 de março, na escola primária de Matarara, no distrito de Sussundenga, província de Manica-Moçambique.
Sua mãe, Amélia José, e seu pai, José Mateus, juntamente com José, seu irmão mais velho, de 5 anos, fugiram de sua casa para escapar da inundação, deixando o pouco que tinham para trás.
A pequenina Teresa veio à luz em um país destruído e consternado pela destruição e pela morte. Sobrevivente a uma tragédia natural que pode ter deixado um rastro de mais de mil mortes apenas em seu país, hoje a sua família divide o espaço de uma escola primária com cerca de outras 400 famílias.
Conforme relato do UNICEF-MOZ: “A bebé Teresa e sua família vivem neste abrigo improvisado desde o seu nascimento. Eles tiveram sorte! No abrigo as histórias de desaparecidos e falecidos são comuns, mas pelo menos para essa família além de toda a adversidade, a bebé Teresinha representa a esperança de um futuro promissor.”
Segundo Marcoluigi Corsi, representante do UNICEF em Moçambique, “a situação é séria e o UNICEF e os seus parceiros estão prontos para apoiar o Governo a levar assistência urgente à população afectada, incluindo água potável, meios para o saneamento e higiene, bem como cuidados médicos”.
Que essa promessa de um futuro se consubstancie no nosso auxílio.
Ajudemos a UNICEF-MOZ a salvar vidas como a de Teresa e sua família.
PARA FAZER SUA DOAÇÃO ONLINE: CLIQUE AQUI
Para mais informações, favor contactar:
Claudio Fauvrelle
Tel +258 21 481 100
email: cfauvrelle@unicef.org
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Na capa: Bebé Teresa José nasceu, no dia 15 de Março, na escola primária de Matarara. © UNICEF Moçambique/2019/Javier Rodriguez
Fonte: Publicado na Revista Pazes
Uma geringonça chamada MEC
Luiz Carlos Freitas, professor aposentado Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. |
O Ministério da Educação voltou atrás e diz, agora, que vai continuar avaliando a alfabetização das crianças como vinha sendo feito. A moratória de dois anos foi cancelada – se é que se pode acreditar em alguma decisão naquele órgão. Ocorre que a decisão de suspender a avaliação ocorreu sem que o ministro fosse informado.
O Estadão resume a situação em matéria que pode ser lida aqui. O Globo resume os desencontros aqui.
Velez está proibido pelo presidente de demitir ou indicar novos colaboradores no MEC, portanto tudo depende do presidente. A Secretária da SEB, ontem, havia pedido demissão, pois discordava da medida do presidente do INEP, feita a pedido de Carlos Nadalim, para suspender a avaliação.
Ontem Velez se reuniu com o presidente do INEP e o “demitiu”. Segundo o Estadão teria demitido também Carlos Nadalim (quem originou toda a confusão), mas outros jornais não confirmam. No entanto, tudo isso está parado na Casa Civil e precisa ter a concordância do presidente. A briga é alimentada por duas correntes, pelo menos, de um lado o grupo dos militares e de grupo os “olavetes” de Olavo de Carvalho.
O MEC foi instrumentalizado por três vertentes de apoiadores de Bolsonaro: evangélicos, olavetes e militares. Na partilha do governo, empresários e financistas ficaram com o Ministério da Economia. É o “neo-corporativismo de Estado”, a tal da “nova política”. O governo perdeu a dimensão republicana e é um amalgama de interesses particulares, diversos e desconexos, gerando toda sorte de confusão. Some-se a isso a falta de quadros e experiência em gestão pública.
Fonte: Publicado no Blog do Freitas
55 anos do golpe de 64
*Por Francisco Celso Calmon
Na madrugada de 31 para o dia 1° de abril de 1964, as tropas do Gal. Olímpio Mourão Filho marcharam de Minas para o RJ, em plena insurgência à Constituição e ao Comandante em Chefe das Forças Armadas, o Presidente da República João Goulart, para operar no campo militar o golpe em curso.
No dia 2 de abril, também pela noite/madrugada, o Senador Aldo Moura, presidente do Congresso Nacional, declara vaga a presidência da República, quando o presidente Jango se encontrava em território nacional, no Rio Grande do Sul. Aldo Moura leva o presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, ao Planalto, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Álvaro Ribeiro da Costa, e lhe dá posse como presidente da República. Consolidado o lado institucional, e com a imprensa, especialmente o Globo, conspirando decisivamente, o golpe foi dado como fato consumado, e gerou 21 anos de infortúnio aos brasileiros e ao país. Fora um longo período de trevas.
Não é mera semelhança o que há entre o passado – golpe de 64 – e o processo golpista do presente. Os atores são os mesmos. Em 64, o STF operou como coadjuvante; no presente, os justiceiros de toga protagonizam. E o MP, que fora o braço acusador da ditadura militar, continua no mesmo papel.
Como ontem, o golpe foi planejado e não obedece apenas aos anseios fascistas da direita conservadora, mas também aos interesses geopolíticos dos EUA, que não se conformaram com os BRICS, Mercosul, e a consequente reorganização internacional do poder.
A ditadura inaugurada com o golpe de 64 colocou meio milhão de brasileiros sob suspeição, 200 mil investigados, 20 mil torturados, entre eles 95 crianças/adolescentes; além dessas, 19 crianças foram sequestradas e adotadas ilegalmente por militares, 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram presos, muitos torturados e expulsos de suas corporações; no total mais de 9.540 mortos incluindo os indígenas e camponeses; ainda desaparecidos 210 brasileiros, (entre os 434 mortos/desaparecidos registrados pela Comissão Nacional da Verdade foi estimado que 42 eram negros e 45 mulheres); 536 intervenções em sindicatos; extinção e colocação na ilegalidade entidades estudantis, UNE, UBES e demais; violação de correspondências de toda ordem, sigilos bancários e grampos telefônicos, fomento ao ódio e à delação até entre familiares.
O processo golpista atual está criando um Estado policial, fundamentalista e moralista, no qual a Constituição é substantivamente alterada, sem a participação do povo, com forte restrição dos direitos da cidadania.
A etapa inicial desse processo em curso foi, e é, detonar o primeiro patamar da política, ou seja: partidos e líderes, sobretudo os do campo da esquerda; a segunda etapa, usando dos mesmos métodos, é destruir o movimento sindical e popular; e na etapa seguinte, os alvos são os movimentos estudantis e de Direitos Humanos.
No campo econômico, o golpe atual volta a vender o patrimônio público a peço vil para as empresas internacionais, promove a capitulação e o alinhamento submisso e incondicional aos EUA, e o arrocho salarial como uma constante da política econômica.
O ex-capitão Bolsonaro, como presidente, comete crime de apologia à tortura e assassinatos ao defender e homenagear uma ditadura que cometeu graves violações aos direitos humanos, comprovados pelo Estado brasileiro através do relatório da Comissão Nacional da Verdade recepcionado pelo Congresso Nacional.
Devemos denunciar em fóruns e instâncias nacionais e internacionais esse atentado à Constituição e aos Direitos Humanos.
No dia primeiro de abril todos os democratas devem estar em todo o país lembrando e repudiando os crimes de lesa humanidade cometidos pela ditadura militar.
Por memória, verdade e justiça. Lembrar para não repetir.
Pela preservação dos direitos democráticos da cidadania brasileira.
Democracia sempre mais. Ditadura nunca mais!
LULA LIVRE. MARIELLE VIVE – JUSTIÇA!
DE NOVO NÃO !
Fórum Direito à Memória, à Verdade e à Justiça, Comitê Popular Lula Livre, Frente Brasil Popular-ES, CUT, PT-Vitória, Levante Popular da Juventude, Kizomba, MAB, Consulta, FUP…
CONVIDAM todos os democratas capixabas ao ATO DE NOVO NÃO ! no qual serão relatadas pelos protagonistas do combate à ditadura militar as suas memórias e distribuído o livro da ALES “DITADURAS NÃO SÃO ETERNAS”.
Dia PRIMEIRO DE ABRIL, às 18:00 hs., na Praça Costa Pereira, Vitória-ES.
*Francisco Celso Calmon, ex- prisioneiro político, Advogado, Administrador, Coordenador do Forum Memória, Verdade e Justiça do ES; autor do livro Combates pela Democracia (2012), e de artigos nos livros A Resistência ao Golpe de 2016 (2016) e Comentários a uma Sentença Anunciada: O Processo Lula (2017).
Fonte: Publicado no Jornal GGN
A blasfêmia de Jair Bolsonaro: que “Deus” acima de todos?
Não queria ter
escrito este artigo. Mas a aguda crise política atual e o abuso que se faz do
nome de Deus provocam a função pública da teologia. Como qualquer outro saber,
ela possui também a sua responsabilidade social. Há momentos em que o teólogo
deve descer de sua cátedra e dizer uma palavra no campo do político. Isso
implica denunciar abusos e anunciar os bons usos, por mais que esta atitude
possa ser incompreendida por alguns grupos ou tida como partidista, o que não
é.
Sinto-me,
humildemente, na tradição daqueles bispos proféticos como Dom Helder Câmara,
dos Cardeais Dom Paulo Evaristo Arns (lembremos o livro que ajudou a derrocar a
ditadura “Brasil Nunca Mais”) e de Dom Aloysio Lorscheider, do bispo Dom Waldir
Calheiros e de outros que, nos tempos sombrios da ditadura militar de 1964,
tiveram a coragem de erguer a sua voz em defesa dos direitos humanos, contra os
desaparecimentos e as torturas feitas pelos agentes do Estado.
Vivemos
atualmente num país dilacerado por ódios viscerais, por acusações de uns contra
os outros, com palavras de baixíssimo calão e por notícias falsas (fake news),
produzidas até pela autoridade máxima do país, o atual presidente. Com isso ele
mostra a falta de compostura em seu alto cargo e das consequências desastrosas
de suas intervenções, além dos despropósitos que profere aqui e no exterior.
Seu lema de
campanha era e continua sendo “Deus
acima de todos e o Brasil acima de tudo”. Precisamos denunciar a
utilização que faz do nome de Deus. O segundo mandamento divino é claro de “não
usar o santo nome de Deus em vão”. Só que aqui o uso do nome de Deus não é
apenas um abuso mas representa uma verdadeira blasfêmia. Por que?
Porque não há
como combinar Deus com ódio, com elogio à tortura e a torturadores e com as
ameaças a seus opositores como fazem Bolsonaro e seus filhos. Nos textos
sagrados judaico-cristãos, Deus revela sua natureza como “amor” e como
“misericórdia”. O “bolsonarismo” conduz uma política como confrontação com os
opositores, sem diálogo com o Congresso, política entendida como um conflito,
de viés fascista. Isso não tem nada a ver com o Deus-amor e o
Deus-misericórdia. Consequentemente propaga e legitima, a partir de cima, uma
verdadeira cultura da violência, permitindo que cada cidadão possa possuir até
quatro armas. A arma não é um brinquedo para o jardim a infância mas um
instrumento para matar ou se defender mutilando ou matando o outro.
Ele se diz
religioso, mas é de uma religiosidade rancorosa; ele comparece despojado de
sacralidade e com um perturbador vazio espiritual, sem qualquer sentido de
compromisso com a vida da natureza e com a vida humana, especialmente daqueles
que menos vida têm. Com propriedade afirma a miúdo o Papa Francisco: prefere um
ateu de boa vontade e ético que um cristão hipócrita que não ama seu próximo,
nem tem empatia por ele, nem cultiva valores humanos.
Cito um texto de
um dos maiores teólogos do século passado, no fim da vida, feito Cardeal, o
jesuíta francês Henri De Lubac:
“Se eu
falto ao amor ou se falto à justiça, afasto-me infalivelmente de Vós, meu Deus,
e meu culto não é mais que idolatria. Para crer em Vós devo crer no amor e na justiça. Vale mil vezes mais crer nessas coisas que pronunciar o Vosso
nome. Fora delas é impossível que eu Vos encontre. Aqueles que tomam por guia
– o amor e a justiça – estão sobre o caminho que os conduz a Vós”(Sur les
chemins de Dieu, Aubier 1956, p.125)
Bolsonaro, seu
clã e seguidores (nem todos) não se pautam pelo amor nem prezam a justiça. Por
isso estão longe do “milieu divin”(T.de Chardin) e seu caminho não conduz a
Deus. Por mais que pastores neo-pentecostais veem nele um enviado de Deus, não
muda em nada a atitude do presidente, ao contrário agrava ainda mais a ofensa
ao santo nome de Deus especialmente ao postar na internet um youtub pornográfico
contra o carnaval.
Que Deus é esse
que o leva a tirar direitos dos pobres, a privilegiar as classes abastadas, a
humilhar os idosos, a rebaixar as mulheres e a menosprezar os camponeses, sem
perspectiva de uma aposentadoria ainda em vida?
O projeto da Previdência
cria profundas desigualdades sociais, ainda com a desfaçatez de dizer que está
criando igualdade. Desigualdade é um conceito analítico neutro. Eticamente
significa injustiça social. Teologicamente, pecado social que nega o desígnio
de Deus de todos numa grande comensalidade fraternal.
O economista
francês Thomas Pikitty, famoso por seu livro O Capital no século XXI (Intrínseca
2014), escreveu também um inteiro livro sobre A economia da desigualdade (Intriseca
2015). O simples fato, segundo ele, de que cerca de 1% de multibilhardários
controlarem grande parte das rendas dos povos e no Brasil, segundo o
especialista no ramo, Márcio Pochmann, os seis maiores bilionários terem a
mesma riqueza que 100 milhões de brasileiros mais pobres (JB 25/9/2017), dão
mostras de nossa injustiça social.
Nossa esperança
é de que o Brasil é maior que a irracionalidade reinante e que sairemos
melhores da atual crise.
*Leonardo Boff é
teólogo e comentou A oração de São Francisco pela Paz, Vozes 2009.
Quem tem medo da Educação Popular?
'É o momento da sociedade civil retomar o seu protagonismo, fazer da educação e da cultura popular forte instrumento de resistência frente ao atraso e ao conservadorismo que vem se impondo'
*Por Sérgio Haddad
(AÇÃO EDUCATIVA)
Recentemente, o tema da Educação Popular voltou a ser considerado entre educadores, educadoras e ativistas sociais. Poderíamos dizer que foi nos dois últimos governos petistas que ele ganhou relevância, quando a sua base de sustentação política começava a migrar para outros partidos e aqueles que permaneciam fiéis falavam sobre a necessidade de voltar ao trabalho de base para fazer formação política.
Por trás destas atitudes estaria a avaliação de que os governos chamados “democratas e populares” tinham dado mais atenção em elevar as populações pobres à condição de consumidores do que de atores políticos que pudessem ajudar nas mudanças estruturais necessárias para tornar o Brasil um país mais justo e respeitador de direitos.
Nascido no período da democratização das instituições políticas pós governos militares, o Partido dos Trabalhadores (PT) seria o principal partido a ter na Educação Popular uma forte aliada para seu trabalho de base. Afinal, tinha entre seus apoiadores iniciais uma grande parcela dos movimentos sociais, sindicais e pastorais, que praticavam a educação popular para o trabalho de formação política dos seus ativistas.
O que seria esta educação popular que, nascida no colo da sociedade civil, ajudou a mobilizar setores organizados e deu sustentação política para o Partido dos Trabalhadores desde o seu nascedouro?
Algumas características podem ser apontadas: inicialmente uma profunda crença no ser humano como fator de mudança social. Acreditava-se que somente quando as classes populares ganhassem consciência das suas condições de vida e das raízes dos problemas que as afetavam, poderiam se envolver com mais engajamento para participar dos seus destinos e do da nação. Acreditava-se que só a partir do envolvimento da base da sociedade, dos mais “lascados”, dos oprimidos, dos discriminados, com suas demandas, se poderia construir uma sociedade mais justa e democrática.
Esta perspectiva se desdobrava em duas outras que davam relevância ao tema do saber e ao tema do poder nas práticas de educação popular. Não bastava falar no protagonismo dos setores populares se não houvesse uma pedagogia coerente com aquela concepção de ser humano como um ser criativo, produtor de conhecimentos, vocacionado a ser mais e a lutar pelos seus interesses.Assim, os conteúdos dos trabalhos educativos deveriam levar em consideração a história que cada uma das pessoas envolvidas carregava, seus conhecimentos, sua cultura.
Esta era a matriz da construção do saber na Educação Popular: processos educativos com setores populares (organizados ou não) que, por meio de uma pedagogia crítica, respeitando seus conhecimentos, suas habilidades e seus valores – que constituíam a sua cultura – produzissem um novo conhecimento ao se relacionar com seus educadores e educadoras, que chegariam a este processo educativo também com seus conhecimentos, valores e habilidades.
É do diálogo respeitoso entre estes dois polos que se dariam os processos de análise da realidade, tomada de consciência sobre as causas que afetavam os setores populares e a construção de estratégias para a sua transformação.
E onde estaria o tema do poder na educação popular? Estaria na metodologia destes processos educativos, na sua horizontalidade, no respeito à opinião de todos, na participação coletiva na definição dos temas e conteúdos a serem trabalhados, na democracia como método de atuar (por convencimento e não por briga). Exercer a democracia nos espaços educativos para poder empoderá-la no cotidiano, na família, na igreja, na comunidade e, finalmente, nas instâncias de poder.
Foi a partir desta lógica que experimentos educativos foram se espalhando, com temáticas de interesse popular: a condição da infância e o empoderamento das mulheres, discutidos no movimento de creche, por exemplo; a situação da saúde da população, o tipo de atendimento realizado pelo poder público, as medicinas alternativas, discutidos nos movimentos de saúde; as lutas trabalhistas, as condições de trabalho, as desigualdades de gênero, discutidas nos movimentos sindicais; as análises de realidade realizadas por inspiração evangélica, nas comunidades eclesiais de base.
Em alguns momentos, os pequenos trabalhos de Educação Popular se uniram em movimentos maiores, como ocorreu com o movimento contra a carestia, ou pelo voto direto para eleição dos governantes, ou então na luta pela anistia política daqueles que estavam presos ou refugiados. Assim, os processos democráticos foram se consolidando na base da sociedade com o aumento da participação junto com a politização.
Paulo Freire foi a grande matriz epistemológica e pedagógica deste tipo de trabalho popular, e por isso, foi preso pelos militares e exilado por 15 anos a partir de 1964. Aos militares e aos setores civis que assumiram o poder pela força, não interessava ampliar a consciência crítica e a participação dos mais pobres e marginalizados demandando direitos.
Os primeiros governos civis da década de 1990, saindo da ditadura, apesar de reconhecerem a ascensão dos setores populares, preferiram falar e agir em nome deles. Os governos petistas, junto com parcela da sociedade civil, ampliaram os processos participativos dos setores populares, marginalizados e discriminados, mas falharam em aumentar a sua politização para realizar as reformas estruturais que levassem a superar de forma sustentável as desigualdades. O governo Bolsonaro não tem interesse neste tipo de coisa, aliás, quer banir Paulo Freire e o seu pensamento. Com isto, voltamos a 1964.
É o momento da sociedade civil retomar o seu protagonismo, como o fez a partir dos anos 1960, e, de forma criativa, adaptada aos novos tempos, fazer da educação e da cultura popular forte instrumento de resistência frente ao atraso e ao conservadorismo que vem se impondo, anunciando ao mesmo tempo novos projetos de sociedade e os caminhos para alcançá-los.
*Sérgio Haddad é coordenador de projetos especiais na Ação Educativa. Educador e economista, doutor em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em educação de jovens e adultos, educação popular e políticas públicas.
A coluna “Ação Educativa Debate” é de responsabilidade da organização da sociedade civil Ação Educativa, instituição fundada em 1994 que atua nos campos da educação, da cultura e da juventude, na perspectiva dos direitos humanos.
(Carta Educação é o portal de educação da CartaCapital)
Líderes da oposição divulgam notas contra reforma e por democracia
Por Redação RBA
Haddad, Boulos, Sonia, Dino e Coutinho defendem unidade do campo democrático contra retrocessos. (DIVULGAÇÃO) |
São Paulo – Os ex-candidatos à Presidência da República Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (Psol), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), a ativista Sonia Guajajara (Psol), candidata a vice na chapa de Boulos, além do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) se reuniram na manhã de hoje (26), em Brasília, para debater “o atual momento nacional, especialmente considerando o rápido e profundo desgaste do governo Bolsonaro”, segundo nota divulgada pelo grupo. “A reunião expressa o desejo de ampla unidade do campo democrático para resistir aos retrocessos e oferecer propostas progressistas para o Brasil”, afirmam.
Os participantes da reunião destacam pontos importantes para “reflexão de toda a sociedade”. Um deles é a necessária mobilização contra “agudos retrocessos sociais” representados pela proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro, baseada no regime de capitalização e corte de direitos.
Eles também destacam a soberania nacional. “Consideramos que por trás do suposto discurso patriótico do atual governo há, na prática, atitudes marcadamente antinacionais, como vimos na recente visita presidencial aos Estados Unidos”.
Outro ponto é a “absurda decisão do governo Bolsonaro de ‘comemorar’ o Golpe Militar de 1964, no próximo dia 31 de março”. “Manifestamos nossa solidariedade aos torturados e às famílias dos desaparecidos”, diz a nota, ressaltando apoio ao Estado de direito, às garantias fundamentais e à população das periferias, aos negros e aos índios.
O grupo afirma ainda que, no atual contexto, “é urgente assegurar ao ex-presidente Lula seus direitos previstos em lei e tratamento isonômico, não se justificando a manutenção de sua prisão sem condenação transitada em julgado”.
Na Câmara
Por outro lado, os líderes dos partidos de oposição na Câmara, após reunião, também divulgaram uma nota apontando para “um passo unificado contra a reforma da Previdência”. “Hoje, em reunião aberta no Parlamento, (minoria e oposição) posicionaram-se juntos contra a proposta do governo. Paralelamente, também no mesmo dia, partidos de Centro também rechaçaram a reforma de Bolsonaro”, diz a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria, em sua página no Facebook.
Os partidos do chamado Centrão foram o terceiro grupo político a divulgar nota na qual defendem alterações no texto enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso. Eles se posicionaram contra as propostas do texto da reforma sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC, direito de idosos de baixa renda) e a aposentadoria rural do texto da reforma.
A nota é assinada por 11 partidos: PSDB, DEM, PTB, PP, PR, PSD, PRB, SD, MDB, Pode e Cidadania (nova denominação do PPS).
Ação popular pretende barrar comemoração de Bolsonaro do golpe militar de 1964
'Advogado Carlos Alexandre Klomfahs ingressou com um requerimento na Justiça pedindo que a presidência da República se abstenha de celebrar o aniversário do 31 de março'
Por Redação
Foto: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas |
O advogado
Carlos Alexandre Klomfahs ingressou com um requerimento na Justiça, em ação
popular, solicitando que a Presidência da República se abstenha de comemorar o
dia 31 de março de 1964.
A medida foi tomada depois que Jair Bolsonaro
orientou os quartéis a celebrarem a “data histórica”, que marca a ascensão da
ditadura no Brasil, regime que perdurou por 21 anos.
Na ação popular, Klomfahs destaca que a
orientação de Bolsonaro “não é o interesse público e sim o jogo da classe
dominante”.
“Muda-se o governo prossegue o drama. Há
reiterado problema incontornável quanto à violação à moralidade
administrativa”, afirmou o advogado.
“Pede-se liminarmente que a Presidência da
República se abstenha de determinar os efeitos do ato impugnado (comemorar o
dia 31 de março no âmbito das Forças Armadas) por violar o princípio
constitucional da moralidade, e no mérito a procedência dos pedidos da inicial
para confirmar a liminar concedida, determinando que se abstenha o Poder
Executivo de comemorar o 31 de março, sob pena de multa diária de R$ 50 mil a
ser revertida ao fundo de direitos difusos”.
Na ordem do dia
O general Otávio Santana do Rêgo Barros,
porta-voz da presidência da República, declarou, nesta segunda-feira (25), que
a inclusão da data na ordem do dia das Forças Armadas já foi aprovada por
Bolsonaro.
“O presidente não considera 31 de março de 1964
um golpe militar”, afirmou Barros. De acordo com o porta-voz, na avaliação de
Bolsonaro, sociedade civil e militares, “percebendo o perigo que o País
vivenciava naquele momento, se uniram para recuperar e recolocar o nosso País
no rumo. Salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos
tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, acrescentou.
Em 2011, a então presidenta Dilma Rousseff, que
foi torturada durante a ditadura, orientou aos comandantes da Aeronáutica, do
Exército e da Marinha a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas
unidades militares.
Fonte: Publicado na Revista Fórum
Dia 26/03 é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, o Purple Day!
*Por Monica Romeiro
O que é
epilepsia?
A epilepsia é
caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que
provocam movimentos involuntários, as chamadas convulsões. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) colocou a doença como prioridade em sua agenda de
2015 e estima que existam 50 milhões de epiléticos no mundo, atingindo de 1 a
2% de toda a população. No Brasil são cerca de 4 milhões de pessoas, surgindo
em maior frequência nas crianças e idosos.
O tempo de
duração e a intensidade de cada crise podem levar a novas lesões cerebrais e
comprometer ainda mais a condição do paciente. Apesar de difícil diagnóstico,
suas causas podem estar relacionadas à carga genética, lesões no cérebro
decorrentes de traumas, infecções, abuso de bebida alcoólica ou drogas e
problemas intrauterinos ou ocorridos durante o parto.
A imagem
associada a crises epilépticas prejudica o conhecimento geral da doença, que em
70% dos casos podem ser controladas por medicamentos e tratamentos, o que
proporciona uma vida normal ao paciente.
Trabalhar
para reverter esta estatística e levar informações para todos é o grande
objetivo do Purple Day.
Somente com informações
corretas mudaremos a nós mesmos e a sociedade, fazendo com que todos
possam acreditar que é possível viver com epilepsia, em uma sociedade mais
justa e longe de preconceitos e estigmas.
Purple Day
O Purple Day
foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança na época com nove anos de
Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia
(EANS), atualmente sendo representado mundialmente pela Fundação Anita
Kaufmann.
No Brasil, o
Purple Day está mais ativo desde 2011 e hoje já se transformou em um dos
maiores trabalhos realizados em todo o mundo, atingindo todas as regiões do
país e sendo representado em dezenas de cidades.
Saiba mais
sobre crise convulsiva com esta imagem do Mães da Epilepsia
Como ajudar a
divulgar o Purple Day?
Dia 26 de
março é dia de usar roxo para sair de casa! Publique fotos usando roupas de cor
roxa e utilize as hashtags :
#PurpleDay
#PurpleDayBrasil
#VivaComEpilepsia
#EuFaloDeEpilepsiaSemPreconceito
#MãesDaEpilepsia
#epilepsia
Mais
informações:
Facebook –
Purple Day Brasil: https://www.facebook.com/Purple-Day-Brasil-520447731490660/
Instagram –
Purple Day Brasil – @purpledaybrasil
Informar é
muito mais que uma necessidade!
Eu falo de
epilepsia sem preconceito!
* Monica
Romeiro é mamãe babona e apaixonada do Lucas - nascido em janeiro de 2011 - e
da Larissa - nascida em julho de 2012 -, casada, publicitária por formação e
empreendedora na Internet por paixão – paixão por criar, ler, escrever,
pesquisar, colaborar, navegar, ajudar e compartilhar suas experiências. Escreve
(sem papas na língua) sobre maternidade e dá dicas sobre empreendedorismo.
Fonte: Almanaque dos Pais
O que é
epilepsia?
A epilepsia é
caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que
provocam movimentos involuntários, as chamadas convulsões. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) colocou a doença como prioridade em sua agenda de
2015 e estima que existam 50 milhões de epiléticos no mundo, atingindo de 1 a
2% de toda a população. No Brasil são cerca de 4 milhões de pessoas, surgindo
em maior frequência nas crianças e idosos.
O tempo de
duração e a intensidade de cada crise podem levar a novas lesões cerebrais e
comprometer ainda mais a condição do paciente. Apesar de difícil diagnóstico,
suas causas podem estar relacionadas à carga genética, lesões no cérebro
decorrentes de traumas, infecções, abuso de bebida alcoólica ou drogas e
problemas intrauterinos ou ocorridos durante o parto.
A imagem
associada a crises epilépticas prejudica o conhecimento geral da doença, que em
70% dos casos podem ser controladas por medicamentos e tratamentos, o que
proporciona uma vida normal ao paciente.
Trabalhar
para reverter esta estatística e levar informações para todos é o grande
objetivo do Purple Day.
Somente com informações
corretas mudaremos a nós mesmos e a sociedade, fazendo com que todos
possam acreditar que é possível viver com epilepsia, em uma sociedade mais
justa e longe de preconceitos e estigmas.
Purple Day
O Purple Day
foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança na época com nove anos de
Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia
(EANS), atualmente sendo representado mundialmente pela Fundação Anita
Kaufmann.
No Brasil, o
Purple Day está mais ativo desde 2011 e hoje já se transformou em um dos
maiores trabalhos realizados em todo o mundo, atingindo todas as regiões do
país e sendo representado em dezenas de cidades.
Como ajudar a
divulgar o Purple Day?
Dia 26 de
março é dia de usar roxo para sair de casa! Publique fotos usando roupas de cor
roxa e utilize as hashtags :
#PurpleDay
#PurpleDayBrasil
#VivaComEpilepsia
#EuFaloDeEpilepsiaSemPreconceito
#MãesDaEpilepsia
#epilepsia
Mais
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Purple Day Brasil: https://www.facebook.com/Purple-Day-Brasil-520447731490660/
Instagram –
Purple Day Brasil – @purpledaybrasil
Informar é
muito mais que uma necessidade!
Eu falo de
epilepsia sem preconceito!
* Monica
Romeiro é mamãe babona e apaixonada do Lucas - nascido em janeiro de 2011 - e
da Larissa - nascida em julho de 2012 -, casada, publicitária por formação e
empreendedora na Internet por paixão – paixão por criar, ler, escrever,
pesquisar, colaborar, navegar, ajudar e compartilhar suas experiências. Escreve
(sem papas na língua) sobre maternidade e dá dicas sobre empreendedorismo.
Fonte: Almanaque dos Pais
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"Epilepsia sem preconceito": Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia
Em 26 de março, anualmente, as pessoas ao redor do mundo são convidadas a usar a cor roxa - é um dia de esforço internacional dedicado ao aumento da conscientização sobre a epilepsia.
O Purple Day (Dia Roxo) foi criado em 2.008, por Cassidy Megan, uma criança canadense com nove anos de idade na época. Com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), Cassydi escolheu a cor roxa para representar a epilepsia, por achar que a flor de lavanda, frequentemente associada com a solidão, representava os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem.
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas relativamente evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise não for tão aparente.
Sintomas:
Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
Causas:
Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas. Muitas vezes a origem pode ter relação com má formação congênita do cérebro.
Tratamento:
O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas; casos com crises frequentes e incontroláveis são candidatos à intervenção cirúrgica.
Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões. É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:
- mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
- evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
- tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
- nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
- retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
- mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
- afrouxe as roupas, se necessário;
- se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
- não dê tapas;
- não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
- verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
- permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
- se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
- quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
- evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
- tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
- nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
- retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
- mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
- afrouxe as roupas, se necessário;
- se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
- não dê tapas;
- não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
- verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
- permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
- se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
- quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
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Fontes:
Texto disponível em: Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da Saúde
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