"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sábado, 19 de junho de 2010

A literatura contemporânea está de luto!


O Nobel da Literatura José Saramago nos deixou.

O escritor português, de 87 anos, morreu no dia 17, em consequência de falência múltipla dos órgãos, depois de um longo período com a saúde fragilizada. Prêmio Nobel de Literatura em 1998, Saramago morreu na ilha de Lanzarote, Ilhas Canárias, onde vivia desde os anos 90.

Segundo a fundação que leva o seu nome, o escritor morreu acompanhado por sua família, despedindo-se de forma serena e tranquila. A mulher dele, Pilar Del Rio, o acompanhava.

Romancista, poeta e dramaturgo, autodidata, José Saramago apenas concluiu estudos secundários, dadas as dificuldades econômicas familiares. Desenvolveu um percurso profissional do jornalismo à política, com experiências em serralharia, produção e edição literária, assim como em tradução. Em 1976, foi o desemprego que o levou a dedicar-se à literatura. Publica em 1947 "Terra do Pecado", mas não o inclui na sua extensa obra. Da poesia ao romance, passando pelo conto, crônica, viagem e teatro, é um dos autores portugueses contemporâneos mais conhecido e distinguido internacionalmente.

José Saramago, nome que deixa marca na contemporaneidade com sua literatura polêmica e inovadora.

“Acho que na sociedade atual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objetivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objetivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma”. (José Saramago)