"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.
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segunda-feira, 23 de março de 2009

É melhor procurar dentro

Alguém já disse que viver nada mais é do que resolver problemas. A quantidade de situações que exigem que apresentemos soluções durante apenas um dia de nossa vida é imenso. Não nos damos conta disso porque a maioria das soluções são praticamente automáticas, pois estamos sendo preparados desde a infância para encontrá-las, e porque, em sua maioria, dizem respeito a pequenas decisões do cotidiano, como escolher qual roupa vestir, resolver o cardápio do dia ou decidir o melhor trajeto entre a casa e o trabalho.
Entretanto, ao longo de sua vida, o homem também se depara com situações mais complexas, que exigem mais do que a lógica banal do cotidiano. É quando se vê obrigado a encarar uma situação-problema, encontrar a melhor solução e retomar, dessa forma, o equilíbrio que parecia perdido. Situações desse tipo exigem mais energia do que estamos acostumados a usar em nosso dia-a-dia. O estoque dessa energia e a capacidade de fazer uso dela é o que vai estabelecer a diferença entre as pessoas.
Cada indivíduo reage diferente, mas todos temos à disposição elementos, em tese, equivalentes. Diante de uma dificuldade, o homem utiliza duas ferramentas: por um lado sua situação pessoal, fornecida pela educação que recebeu, pelas oportunidades de aprimoramento, pela saúde física, pelo equilíbrio mental; e por outro sua liberdade de pensamento que, ao mesmo tempo, é influenciada pelas condições anteriores, e exerce influência sobre as mesmas. São duas partes da mesma pessoa.
Jean-Paul Sartre dizia que o homem é um ser dual: por um lado ele é o que é, "nem ativo nem passivo, nem afirmação nem negação, simplesmente repousa em si, maciço, rígido", sendo, dessa forma, o ser-em-si . Por outro lado, o homem também é um ser-para-si , o que representa sua própria consciência e, através dela, ele se torna capaz de superar seus limites, libertando-se da prisão de uma situação desfavorável, determinada à sua revelia pela história que o concebeu.
Uma pessoa que nasceu pobre, em ambiente ignorante, exposta a poucos estímulos construtivos, pode estar presa à sua "condição humana" e construir para si mesma uma vida igualmente miserável, ou pode enxergar que existe outro mundo e pavimentar a estrada que o levará até lá. A condição humana é um conjunto de fatores a priori, ou seja, que existiam antes da própria pessoa, mas ela não é sinônimo de destino, pois entra em jogo a consciência, que pode mudar tudo.
Quando, neste parágrafo, comecei a colocar exemplos, percebi que seriam tantos que não caberiam na página, ou eu teria que ser injusto com vários, citando apenas alguns. Portanto deixo para você mesmo, caro leitor, a tarefa de encontrar seus próprios exemplos de pessoas que construíram uma vida que valeu a pena, a despeito das condições que lhe foram oferecidas a priori.
Não há dúvidas de que quem nasceu com um mínimo de oportunidade de desenvolver sua consciência e exercer sua liberdade de pensar, tem o dever de responsabilizar-se pela própria vida, e diminuir a transferência de responsabilidade de seus fracassos para outros, incluindo entre esses outros, a própria sorte. Afinal, sempre podemos fazer alguma coisa com o que fizerem conosco.
As respostas estão, portanto, muito mais dentro de nós do que fora, e essas respostas são as que explicam os fracassos e os sucessos, bem como esclarecem as grandes dúvidas e encontram as grandes soluções. É sempre melhor primeiro procurar dentro.
Texto de Eugenio Mussak – publicado na Revista VENCER!

sexta-feira, 13 de março de 2009

HEATH LEDGER...MERECIDA HOMENAGEM...


Quem assistiu, numa sessão de cinema, ou numa sessão caseira por uma fita VHS ou DVD, papéis como o do personagem Patrick Verona em 10 Things I Hate About You (10 Coisas que Eu Odeio em Você), Gabriel Martin em The Patriot (O patriota), Ned Kelly em Ned Kelly, Sir William Thatcher/Sir Ulrich von Lichtenstein of Gelderland em A Knight's Tale (Coração de Cavaleiro), Jacob Grimm em The Brothers Grimm (Os Irmãos Grimm), Ennis Del Mar em Brokeback Mountain (O Segredo de Brokeback Mountain). E como Coringa em The Dark Knight (“Batman - O cavaleiro das trevas”), brilhante interpretação, que consagrou o personagem como o mais cruel vilão da história do cinema.

Jamais esquecerá Heath Ledger.

Em 22 de fevereiro de 2009, Heath Ledger ganhou o Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante por (“Batman - O cavaleiro das trevas), sendo o primeiro a vencer esta categoria nestas condições e o segundo ator na história do Oscar. Já diria a música: “é coisa de maluco, mas acontece, depois que o cara morre é que a gente reconhece, é coisa de maluco”. O que podemos dizer de Heath Ledger. Mas sendo, coisa de maluco ou não, justa homenagem, pena não ser em vida, mas merecida, poucos conseguem deixar um legado, e encerrar sua participação na história da 7ª arte e com chave de ouro.

Ledger será lembrado sem dúvida... Uma grande e merecida homenagem.

A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas fez o que tinha de fazer, em reconhecimento ao ator Heath Ledger.

Até quem nunca estudou ou nem mesmo é critico de cinema, pode reconhecê-lo como um verdadeiro um talento.

Você, não como critico ou estudioso do assunto, mas como espectador ou apreciador dessa fantástica 7ª arte, sem precisar de muito, apenas um DVD, uma boa companhia e com refrigerante e pipoca, está convidado à assista uma de suas interpretações, em alguma produção, que deixo à sua escolha.

Titulos:

1997 - Paws; Blackrock (Assassinato em Blackrock)
1999 - 10 Things I Hate About You (10 Coisas que Eu Odeio em Você); Two Hand
2000 - The Patriot (O Patriota)
2001 - Monster's Ball (pt: Depois do Ódio / br: A Última Ceia); A Knight's Tale (Coração de Cavaleiro)
2002 - The Four Feathers (As Quatro Plumas)
2003 - The Order (O Devorador de Pecados); Ned Kelly (Ned Kelly)
2005 - Casanova; Brokeback Mountain (O Segredo de Brokeback Mountain); The Brothers Grimm (Os Irmãos Grimm); Lords of Dogtown (Os Reis de Dogtown)
2006 - Candy
2007 - I'm Not There; Black Eyed Dog
2008 - The Dark Knight (“Batman - O cavaleiro das trevas)

Não ter assistido Ledger ou tê-lo sem a menor importância, garanto que além de ter perdido um grande espetáculo, perdeu a chance de ter experimentado a mesma sensação e expectativa de vê-lo brilhar dando vida a um novo e surpreendente personagem, quanto à que tive, logo após assisti-lo incorporado em
Ned Kelly.

Não esqueça... Heath Ledger...

terça-feira, 3 de março de 2009

Homenagem à você Mulher!


Maneira poética de expressar a vida.
Universo complexo e instigante.
Luz geradora.
Heroína incansável.
Exemplo de força e coragem.
Resposta às diversas indagações humana.

Ivone Alves SOL
Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2008

Código do texto: T891926
recantodasletras.uol.com.br

8 DE MARÇO É DA MULHER

História

As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos.

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.