"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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terça-feira, 26 de março de 2019

Dia 26/03 é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, o Purple Day!

O que é epilepsia?

A epilepsia é caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que provocam movimentos involuntários, as chamadas convulsões. A Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou a doença como prioridade  em sua agenda de 2015 e estima que existam 50 milhões de epiléticos no mundo, atingindo de 1 a 2% de toda a população. No Brasil são cerca de 4 milhões de pessoas, surgindo em maior frequência nas crianças e idosos.

O tempo de duração e a intensidade de cada crise podem levar a novas lesões cerebrais e comprometer ainda mais a condição do paciente. Apesar de difícil diagnóstico, suas causas podem estar relacionadas à carga genética, lesões no cérebro decorrentes de traumas, infecções, abuso de bebida alcoólica ou drogas e problemas intrauterinos ou ocorridos durante o parto.

A imagem associada a crises epilépticas prejudica o conhecimento geral da doença, que em 70% dos casos podem ser controladas por medicamentos e tratamentos, o que proporciona uma vida normal ao paciente.

Trabalhar para reverter esta estatística e levar informações para todos é o grande objetivo do Purple Day.

Somente com informações corretas mudaremos a nós mesmos e a sociedade, fazendo com que todos possam acreditar que é possível viver com epilepsia, em uma sociedade mais justa e longe de preconceitos e estigmas.

Purple Day

O Purple Day foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança na época com nove anos de Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), atualmente sendo representado mundialmente pela Fundação Anita Kaufmann.


No Brasil, o Purple Day está mais ativo desde 2011 e hoje já se transformou em um dos maiores trabalhos realizados em todo o mundo, atingindo todas as regiões do país e sendo representado em dezenas de cidades.

Saiba mais sobre crise convulsiva com esta imagem do Mães da Epilepsia

Como ajudar a divulgar o Purple Day?

Dia 26 de março é dia de usar roxo para sair de casa! Publique fotos usando roupas de cor roxa e utilize as hashtags :

#PurpleDay
#PurpleDayBrasil
#VivaComEpilepsia
#EuFaloDeEpilepsiaSemPreconceito
#MãesDaEpilepsia
#epilepsia

Mais informações:

Instagram – Purple Day Brasil – @purpledaybrasil

Informar é muito mais que uma necessidade!
Eu falo de epilepsia sem preconceito!

* Monica Romeiro é mamãe babona e apaixonada do Lucas - nascido em janeiro de 2011 - e da Larissa - nascida em julho de 2012 -, casada, publicitária por formação e empreendedora na Internet por paixão – paixão por criar, ler, escrever, pesquisar, colaborar, navegar, ajudar e compartilhar suas experiências. Escreve (sem papas na língua) sobre maternidade e dá dicas sobre empreendedorismo.



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"Epilepsia sem preconceito": Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia

Em 26 de março, anualmente, as pessoas ao redor do mundo são convidadas a usar a cor roxa - é um dia de esforço internacional dedicado ao aumento da conscientização sobre a epilepsia.
O Purple Day (Dia Roxo) foi criado em 2.008, por Cassidy Megan, uma criança canadense com nove anos de idade na época. Com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), Cassydi escolheu a cor roxa para representar a epilepsia, por achar que a flor de lavanda, frequentemente associada com a solidão, representava os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem.
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas relativamente evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise não for tão aparente.
Sintomas:
Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
Causas:
Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas. Muitas vezes a origem pode ter relação com má formação congênita do cérebro.
Tratamento:
O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas; casos com crises frequentes e incontroláveis são candidatos à intervenção cirúrgica.
Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões. É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:
- mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
- evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
- tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
- nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
- retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
- mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
- afrouxe as roupas, se necessário;
- se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
- não dê tapas;
- não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
- verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
- permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência; 
- se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
- quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
Confira bibliografia técnico-científica selecionada na Biblioteca Virtual em Saúde e na Biblioteca do MS.
Fontes:


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