"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Timing, que timing?

Delegado da Lava Jato diz que "timing" para prender Lula foi perdido

O delegado federal Maurício Moscardi Grillo, coordenador da Operação Lava Jato, disse à Veja que “os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva não são tão evidentes” no caso de Lula. Ele afirmou que “houve um tempo em que os investigadores tinham provas, áudios e indícios que poderiam caracterizar tentativa de obstrução da Justiça”. Segundo Grillo, foi um erro ter levado Lula para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima. Sobre seus colegas: “Há uma personificação da parte de alguns procuradores como heróis na força-tarefa”. 

Fonte: Publicado em 14/01/2017 no Diário do Centro do Mundo 


COMENTÁRIOS PERTINENTES: 

Por Stanley Burburinho (Da página do Facebook) · A Constituição fala em "timing"? Timing é o mesmo que oportunidade. Se existissem provas, não precisariam de "timing". "Domínio do Fato" no 'mensalão' para prender petistas e agora o "timing" para prender petista (Lula). Ambos significam: ausência de provas.

Por Ulysses Ferraz (Da página do Fecebook) · O que tem a ver ''timing'' ou, em bom português, senso de oportunidade, com uma condenação penal? Direito penal não é um negócio em que se aproveitam oportunidades. ''Provas contundentes'' não perecem com o tempo. Ou há provas ou não há provas. Se não existem provas, nenhum senso de oportunidade pode substituí-las. E se há provas, nenhuma falta de senso de oportunidade pode invalidá-las. Logo, afirmar que se perdeu o ''timing'', como o fez recentemente um delegado federal envolvido na Lava Jato, parece ser um modo desarticulado e canhestro de se admitir que nunca houve prova nenhuma contra Lula. Ponto final.

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