"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Biocombustível

Estudo indica que ações paralelas afetam podução de alimentos e abastecimento

Estudo realizado pela USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a University of Illinois, dos Estados Unidos, apresentou possíveis razões para a crise dos alimentos. A produção de biocombustíveis em todo o mundo, embora seja citada no trabalho, não aparece como conseqüência principal para o problema, contrariando estudos e declarações recentes.

Além de apontar as mudanças climáticas bruscas em todo o planeta como fatores de risco, o relatório apresentado durante o Biofuel and Society Workshop considerou o aumento populacional e, conseqüentemente, o maior poder de consumo, que afeta os recursos naturais, como responsáveis pelo grave momento da produção agrícola, que segue em queda.

As estimativas utilizadas para conclusão do relatório consideram o ano de 2050 como limite de estudo e indicam, segundo a atual margem de desenvolvimento mundial, que a produção deverá ser efetivamente maior para atender à demanda populacional, ou estará escassa em 42 anos.

Biocombustível não é vilão

De acordo com o relatório, a produção de biocombustíveis não é isoladamente a vilã da crise. A indústria química, com a larga utilização de fertilizantes e inseticidas nas plantações, a baixa mecanização rural – que utiliza majoritariamente força animal nos processos produtivos – e o desrespeito às questões ambientais – como queimadas e a devastação de florestas tropicais – também são preponderantes para a agravar o problema.

Dentre as sugestões propostas pelo grupo de estudos estão o fomento à criação de cooperativas agrícolas, a limitação do uso de produtos químicos nas plantações e a implantação global de redes sanitárias mais adequadas.




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