A luta em defesa da Eletrobras pública deve ser a luta de todos os brasileiros e brasileiras.
Retrocesso para o Brasil!
A Medida Provisória 1031/21, que prevê a privatização da Eletrobras, traz sérios riscos sociais, ambientais e econômicos para ao País.
A entrega da Eletrobras pressupõe a descotização de 15 usinas hidrelétricas que vendem energia bem mais barata que o Mercado Livre. Se essas usinas vendem o MWH entre R$40,00 e R$60,00, o Mercado Livre vende seu MWH por R$200,00 a R$800,00. Isto posto, a ANEEL aponta que uma privatização da Eletrobras pode elevar a conta de luz em até 16,7% num primeiro momento. Elevando o custo da indústria, das famílias e de toda a cadeia de produção da economia por R$460 bilhões em 30 anos.
Além disso, as recentes privatizações das distribuidoras de energia elétrica no Brasil têm dois efeitos colaterais preponderantes: tarifaço e apagão. As populações dos estados de Goiás, Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí e Alagoas penam com o descaso na prestação de serviço privatizado. E como não lembrar do recente episódio sombrio no Amapá. Quando uma transmissora de energia privada deixou a maior parte do estado sem luz por mais de 20 dias.
Por tudo isso, a Medida do Apagão é um grande absurdo. A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica do Brasil e da América Latina, responsável por 30% da geração e 50% da transmissão de energia das brasileiras e dos brasileiros. É lucrativa, teve superávit de mais de R$30 bilhões em três anos. Nos últimos 20 anos, distribuiu mais de R$20 bilhões para União em dividendos.
Privatizar a Eletrobras é colocar o Brasil nas trevas.
#VOTENÃOMP1031 #VaiFaltarAgua
#VaiFaltarLuz
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