Na leva de desmonte das políticas sociais e do país, em que um pacote de medidas absolutamente maléficas está sendo apresentado e lamentavelmente vai sendo aprovado, a bola da vez na agenda do governo ilegítimo são as "reformas previdenciária e trabalhista".
A aprovação de uma reforma da Previdência Social, nos moldes que pretende o governo ilegítimo impactará a vida do povo brasileiro, penalizando fortemente os(as) trabalhadores(as) ― principalmente rurais ―, e contribuindo para um possível crescimento das desigualdades e injustiças sociais em nosso país.
Os argumentos que têm sido massivamente utilizados ― claro, com o apoio total da grande mídia golpista ― para justificar tal reforma previdenciária, são sempre os mesmos e não passam de "a Previdência Social está quebrada" ou "a Previdência é deficitária". E fica clarividente, que há uma "inventividade política" por trás disso. Quando o que se ouve dos especialistas, é que a previdência é superavitária, e que o problema do rombo nesse setor não está na sua arrecadação, mas que recursos são constantemente desviados para outras finalidades.
O que se percebe pela intenção do governo ilegítimo e seus congressistas aliados, em aprovar a proposta de reforma previdenciária em regime de urgência, não está em melhorar esse setor e nem garantir aposentadorias no presente e no futuro, mas em atender a uma exigência de grupos de poder econômico, ou seja, de fomentar a expansão do mercado dos planos de previdência privada no país.
Além dessa perversidade, uma outra também está prevista na agenda de desmonte promovido pelo governo ilegítimo, trata-se da reforma Trabalhista ― na sequência da terceirização aprovada no mês passado ― sob a fajuta alegação da "modernização" das leis do trabalho e da geração de empregos, mas que no fim tem a intenção de suprimir direitos trabalhistas e favorecer os interesses patronais. O seu texto base já foi aprovado ontem em comissão especial, e segue na iminência de ser aprovado em plenário na câmara dos deputados, já nessa quarta-feira (26). Enquanto, que a proposta de reforma da Previdência Social segue para votação nas próximas semanas.
Enfim, o governo ilegítimo propõe a aprovação de reformas perversas e retrógradas a um congresso desmoralizado e alheio aos interesses do povo, usando o descabido discurso da crise econômica para reduzir o Estado, cortar direitos sociais das pessoas mais humildes e dos(as) trabalhadores(as), e assim favorecer os mais ricos, ou melhor, a elite econômica, remetendo o país às condições deploráveis do século XIX, a um período anterior ao direito trabalhista e ao direito previdenciário.
De agora em diante, o único jeito para barrar tudo isso, é só com intensa mobilização popular tomando conta de todo o nosso país.
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