'Para movimentos sociais e analistas, processo de impedimento iniciado na Câmara pretendia levar ao poder um governo que pudesse promover medidas que jamais seriam aprovadas nas urnas.'
São Paulo – O dia 17 de abril de 2016 entrará
para a história como uma data controversa. Foi naquele domingo que a Câmara dos
Deputados votou pelo prosseguimento do processo de impeachment
da presidenta Dilma Rousseff (PT), eleita em 2014 com 54,5 milhões de
votos. Encorajado por uma série de manifestações populares fomentadas pela
mídia tradicional, o plenário aprovou “por Deus, pela pátria e pela
família”, o encaminhamento do processo para o Senado, após nove horas e 47
minutos de sessão. O motivo principal, mais que o suposto crime de responsabilidade do qual
Dilma foi acusada, era levar ao poder um governo que aplicasse um pacote de
retrocessos que jamais seria aprovado nas urnas, como defendem movimentos
sociais e analistas.
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