Hoje é o Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU nesta data, em 1948, ao proclamar a Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade se esforce, através do ensino e da educação, em promover o respeito a esses direitos e liberdades e a adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, a fim de assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva.
O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o Cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o Grande, rei da Pérsia (atual Irã) por volta de 539 a.C.. Filósofos europeus da época do Iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a Declaração de Direitos, de 1689, na Inglaterra; a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, na França; e a Carta de Direitos, de 1791, nos EUA.
Faltava garantir a liberdade da palavra e da livre expressão, a liberdade de religião, a liberdade por necessidades e a liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações Unidas reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade e nos valores humanos para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
Mas ainda hoje as desigualdades são gritantes, as liberdades individuais e coletivas são amordaçadas pelo poder político e econômico e pelo crime organizado, milhões de famílias sobrevivem em condições subumanas. É um dia de luta, ainda. Até quando?
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