Por Esmael Morais
A advogada Janaina Paschoal, autora do pedido de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, deve estar muito feliz com seu pupilo, o juiz federal Paulo Bueno de Azevedo. Foi ele quem conduziu a Operação “Custo Brasil” — desdobramento da Lava Jato — e, consequentemente, determinou a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.
Para o Blog do Esmael, a operação da Lava Jato deveria ser chamada de“Operação Impeachment” (ou seria melhor Operação Tabajara?) haja vista a tentativa de impactar de fora para dentrona decisão do Senado sobre o afastamento de Dilma.
O aluno da autora do impeachment, antes dessa situação de golpe de Estado, dizia que não cabe ao juiz combater o crime” por que o magistrado estaria se colocando contra o réu.
Na reportagem de novembro de 2015, no site Consultor Jurídico (Conjur), Azevedo ainda afirma: “Se existe a obrigação de punir, o resultado do processo é previamente conhecido. Assim, (…) o processo penal torna-se uma farsa”.
Para Azevedo, conforme o Conjur, o juiz “não pode decidir temendo a crítica da mídia ou de doutrinadores autodenominados progressistas”, pois a fundamentação é a melhor defesa contra ataques à decisão judicial.
Como se vê, caiu a farsa da operação cuja realização trapalhada visava dar uma ajudinha extra ao golpe de Estado em curso. Será que o Supremo garantirá esse vexame?
*Comentário de Manoel Paixão: Nossa, quanta coincidência. O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, responsável pela Operação Custo Brasil (já conhecida também como Operaçao Impeachment), que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, é simplesmente um aluno da jurista Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da presidenta Dilma. Tudo leva a crer que a operação deflagrada ontem (23), tem entre outros objetivos, desviar o foco do governo Temer e enfraquecer a defesa da Dilma no julgamento do impeachment no Senado. Ou será que sou eu quem tá vendo coisas?
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