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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sábado, 25 de junho de 2016

Usurpação de competência no judiciário brasileiro. Até quando?

Por Manoel Paixão

É verdade, o juiz Sérgio Moro está fazendo escola no país. É tanta arrogância, prepotência e vaidade de sua parte, que tem influenciado outros juízes a aderirem o mesmo comportamento ignóbil em tomar decisões, que ao que tudo indica, sob influências de interesses político-partidários da direita e dos barões da grande mídia golpista.

Nesta quinta-feira (23), um juiz de primeira instância - Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo, responsável pela Operação Custo Brasil -, que seguindo os passos de Sérgio Moro, autorizou a invasão da casa de uma senadora da república, algo que só pode ser autorizado pelo STF. O fato aconteceu contra a parlamentar petista, Gleisi Hoffmann, mas que até senador tucano considerou um absurdo: "É preciso coibir e ficar atentos a abusos, porque um juiz de primeira instância não tem jurisdição para determinar buscas na casa de uma senadora", afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

O juiz Moro com seus abusos na Operação Lava Jato, foi o primeiro a usurpar a competência do supremo, em decidir questões que envolvem autoridades com foro privilegiado, como por exemplo, ao autorizar a quebra do sigilo do áudio de uma conversa telefônica entre Lula e a presidenta Dilma, além do seu vazamento de forma oportunista para a grande mídia.

A questão é, até quando juízes continuarão cometendo graves violações e usurpando a competência da corte suprema?

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