Por Manoel Paixão
Pode até parecer exagero de minha parte, mas como brasileiro e progressista, tenho razões de sobra para estar muito preocupado com os rumos do meu país. Não estou sendo pessimista, apenas sendo realista.
Quando penso nos motivos que usaram para o golpe de 2016, entre eles, que “bastava tirar a Dilma Rousseff da Presidência da República para tudo voltar a melhorar” e que dois anos se passaram desde a sua destituição do cargo e a posse do ilegítimo e golpista Michel Temer – principalmente, da forma como tudo se deu –, e nada melhorou, ao contrário a situação do país piorou e tende a piorar ainda mais até o final desse ano, é por isso mesmo, que externo tanta preocupação, pois está em jogo o futuro do meu país.
Para não cair no esquecimento, vale relembrar alguns trechos da conversa gravada entre Sérgio Machado e Romero Jucá: "Jucá - ...com Dilma não dá, com a situação que está. Machado - Tem que ter um impeachment. Jucá - ...Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria. Machado - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional. Jucá - Com o Supremo, com tudo".
Segundo os números mais recentes, a taxa de desemprego está em 12,7% e atinge 13,2 milhões de trabalhadores(as) e a Dívida Pública Federal sobe 1,59% e ultrapassa R$ 3,7 trilhões. Nesses dois exemplos, logo de cara dá para ver em que pé anda a atual situação do país. Só aqui há duas fortes razões para minha preocupação!
Mas, corriqueiramente, o presidente ilegítimo e golpista Temer, além de cínico e mentiroso, aparece com o discurso fajuto: "Estamos no rumo certo, colocamos o país nos trilhos". Como alguém pode acreditar nisso?
À medida que o tempo passa, as faces do golpe vão ficando evidentes, e assim, fica mais fácil entender que "o problema não era a Dilma", só queriam o fim do governo Dilma e não o fim da corrupção, o país vive um retrocesso, o governo ilegítimo e golpista desmonta o Brasil, destrói a soberania nacional, e entrega o nosso patrimônio e as nossas riquezas naturais ao capital estrangeiro. Eis outras razões para tamanha preocupação!
Aí eu te pergunto, tenho ou não, razões de sobra para me preocupar com meu país?
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