No Brasil, nesses últimos dias, o que temos visto é um clima de
incerteza, de desmonte, de entreguismo, de ruptura democrática, de
autoritarismo, tomando conta do país. Medidas que já soam impopulares, como: a
PEC 241 que congela os gastos públicos por 20 anos; a Medida Provisória 746/16 para reforma do
ensino Médio; o Projeto de Lei 4567/16 que trata da exploração do Pré-sal; a
Reforma Previdenciária; a Reforma Trabalhista; a Reforma Política; e entre
outras; vêm sendo apresentadas pelo atual governo, inclusive algumas foram
postas em pautas e aprovadas num primeiro momento no Congresso Nacional – sob
forte pressão ou mesmo com negociações e agrados à sua base governista. Nessa
levada, decisões importantes estão nas mãos de deputados e senadores, que em
sua maioria, legislam em causa própria, atem-se aos interesses do governo e do
capital, e viram as costas para a vontade e a necessidade do povo. O que está
em jogo é o futuro do país, de todo o povo brasileiro, mas o povo não tem sido
devidamente ouvido. Dentro desse jogo de interesses e de trabalho sujo, está
claro que as medidas apresentadas pelo atual governo, e as articulações que
este têm feito com os congressistas para aprová-las – em curto espaço de tempo e sem o
diálogo com a sociedade –, nem de longe representam e/ou atendem aos interesses
do povo. Na atual conjuntura, as propostas do governo não apresentam
nenhuma perspectiva real e positiva em relação ao futuro, mas trazem consigo
uma insegurança social. As garantias de direitos sociais e as políticas
públicas estão sob ameaça, bem como, a democracia nesse país. As discussões
acerca de tantas questões que envolvem hoje o país, e afetam diretamente a vida
do povo, não podem ser discutidas de forma afoita, sem que haja amplos debates
com a sociedade, muito menos serem aprovadas sob manipulações atendendo a interesses escusos. Não tem outro jeito, o povo precisa acordar, não
pode ficar alheio a essas questões, precisa se fazer ouvir. É preciso que haja
mobilização popular ininterrupta pelos quatro cantos do país, para evitar um
futuro sombrio, pois se nada for feito e, urgentemente, só reforçará as ações e
intenções nefastas desse governo ilegítimo que aqui se instalou, e que já se
revela como autoritário. Repito, o que está em jogo é o futuro do país, de todo
o povo brasileiro.
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