"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Está em jogo o futuro do país, de todo o povo brasileiro.

No Brasil, nesses últimos dias, o que temos visto é um clima de incerteza, de desmonte, de entreguismo, de ruptura democrática, de autoritarismo, tomando conta do país. Medidas que já soam impopulares, como: a PEC 241 que congela os gastos públicos por 20 anos; a Medida Provisória 746/16 para reforma do ensino Médio; o Projeto de Lei 4567/16 que trata da exploração do Pré-sal; a Reforma Previdenciária; a Reforma Trabalhista; a Reforma Política; e entre outras; vêm sendo apresentadas pelo atual governo, inclusive algumas foram postas em pautas e aprovadas num primeiro momento no Congresso Nacional – sob forte pressão ou mesmo com negociações e agrados à sua base governista. Nessa levada, decisões importantes estão nas mãos de deputados e senadores, que em sua maioria, legislam em causa própria, atem-se aos interesses do governo e do capital, e viram as costas para a vontade e a necessidade do povo. O que está em jogo é o futuro do país, de todo o povo brasileiro, mas o povo não tem sido devidamente ouvido. Dentro desse jogo de interesses e de trabalho sujo, está claro que as medidas apresentadas pelo atual governo, e as articulações que este têm feito com os congressistas para aprová-las – em curto espaço de tempo e sem o diálogo com a sociedade –, nem de longe representam e/ou atendem aos interesses do povo. Na atual conjuntura, as propostas do governo não apresentam nenhuma perspectiva real e positiva em relação ao futuro, mas trazem consigo uma insegurança social. As garantias de direitos sociais e as políticas públicas estão sob ameaça, bem como, a democracia nesse país. As discussões acerca de tantas questões que envolvem hoje o país, e afetam diretamente a vida do povo, não podem ser discutidas de forma afoita, sem que haja amplos debates com a sociedade, muito menos serem aprovadas sob manipulações atendendo a interesses escusos. Não tem outro jeito, o povo precisa acordar, não pode ficar alheio a essas questões, precisa se fazer ouvir. É preciso que haja mobilização popular ininterrupta pelos quatro cantos do país, para evitar um futuro sombrio, pois se nada for feito e, urgentemente, só reforçará as ações e intenções nefastas desse governo ilegítimo que aqui se instalou, e que já se revela como autoritário. Repito, o que está em jogo é o futuro do país, de todo o povo brasileiro.

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