"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Hienas da Lava Jato zombaram das mortes de parentes de Lula

Jornalista Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia, avalia os procuradores da Lava Jato em nenhum momento mostraram empatia com a dor de Lula, ao comentar as mensagens divulgadas nesta terça-feira, 27. "O resto de dignidade que havia na Operação Lava Jato se esvaiu no deboche desses diálogos desumanos essa gente horrível. Nem a morte de uma criança de 7 anos foi capaz de lhes passar um verniz de caráter"

Os últimos diálogos vazados pelo Intercept Brasil, nos quais procuradores e procuradoras federais zombam e tripudiam das mortes da mulher, do irmão e do neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representam uma negação da humanidade.

Difícil fazer uma análise simplificada desse fenômeno, mas o fato é que, justamente nos tempos de fartura econômica e de cidadania, durante os governos do Partido dos Trabalhadores, o Ministério Público – ademais, como o serviço público, em geral – foi sofrendo uma lenta e poderosa infiltração de energúmenos, de sociopatas ilustrados, de não-pessoas.

Esse paradoxo se torna ainda menos compreensível, à luz da razão, porque foram os governos petistas que radicalizaram a valorização do Ministério Público Federal. Foram quem deram à instituição mais recursos e vagas. Garantiram, com todas as consequências políticas que resultaram dessa política, a nomeação de procuradores-gerais da República eleitos, em primeiro lugar, na lista tríplice decidida pela corporação.

Mas, enquanto isso, gestadas no coração da classe média fascista, racista e iletrada da nação, essas não-pessoas formaram uma nova casta, a dos concurseiros – viajantes solitários da decoreba que, pouco a pouco, tornaram o serviço público uma entidade privativa do que de pior a sociedade brasileira produziu, nesse início de século.

Deltan Dallagnol e sua trupe de Curitiba, sob o comando de Sérgio Moro, como demonstram as mensagens do Telegram, tomaram para si essa simbologia. Contra a lei, o bom senso e a ética, transformaram o Ministério Público numa repartição do Santo Ofício, dentro da qual montaram um altar para sacrificar Lula, um homem condenado sem provas, em nome do ódio de classe, do fanatismo religioso e da estupidez ideológica.

Em nenhum momento, mostraram empatia com a dor de Lula. Estavam tão somente preocupados com a possibilidade de fuga ou, pior, da liberdade daquele que mantêm encarcerado por sadismo e interesse financeiro.

O resto de dignidade que havia na Operação Lava Jato se esvaiu no deboche desses diálogos desumanos essa gente horrível. Nem a morte de uma criança de 7 anos foi capaz de lhes passar um verniz de caráter.



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