Meu caro leitor e minha cara leitora,
Antes de qualquer coisa, é preciso
relembrar que o presidente Bolsonaro já admitiu, que chegou ao poder não para construir
e sim para desconstruir. "O Brasil não é um terreno aberto onde nós
iremos construir coisas para o nosso povo. Nós temos que desconstruir muita
coisa", afirmou em início de governo, durante jantar com
representantes da extrema-direita nos Estados Unidos.
Perto de completar um ano, a
política destrutiva do governo de plantão está provocando um retrocesso
histórico no Brasil.
Como podemos observar, Bolsonaro não
governa, pois está muito ocupado com sua guerrilha ideológica absurda, contra
"isso tudo que tá aí", que chega às raias da insanidade.
As sandices do presidente, só
atrapalham o país e a vida da população, pois agravam ainda mais os reais
problemas existentes, que deixam de ser devidamente enfrentados, nas esferas política, econômica e social.
Os indicadores apontam para o
aprofundamento do abismo econômico e social, dado aos efeitos da estagnação
econômica, da perda de credibilidade, da desindustrialização, do corte nos investimentos públicos em áreas essenciais, da retirada de direitos do povo, da
precarização das condições de trabalho, da redução de salários, e do aumento do
desemprego, da pobreza e da desigualdade.
Não bastasse essa situação de penúria, vemos ainda a violência crescente, a escalada do ódio e da intolerância, o avanço
da extrema-direita, a fascistização do Estado, os abusos e arbitrariedades por parte de autoridades, os constantes ataques às instituições públicas, as ameças à liberdade de expressão e de imprensa, a restrição dos mecanismos representativos de participação popular e controle social, a concentração maior da riqueza nas mãos de poucos, as doenças consideradas
erradicadas voltando, o desmatamento e desastres ambientais
sem precedentes, a deterioração do nome do país lá fora, e etc..
O país está sendo conduzido a reboque,
seguindo o casamento entre uma agenda neoliberal, tocada pelo ministro Paulo Guedes,
também endossada na Câmara e no Senado, por seus respectivos presidentes,
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, e uma agenda ideológica, tocada pelo que há de mais retrógrado, reacionário e autoritário, nas bancadas
do Congresso Nacional e nos núcleos militares e fundamentalistas religiosos do governo.
O custo disso para o país é a
desconstrução da Constituição Federal de 1988, do Estado Democrático de Direito, do Estado de Bem-Estar Social, do sistema de garantias e proteção da classe trabalhadora, da soberania nacional e do processo civilizatório.
Se o país continuar seguindo por esse
caminho, da antipolítica social, com a destruição das políticas públicas e a imposição de um Estado mínimo, e do entreguismo do patrimônio público, em pouco tempo
estará fadado à ruína.
Na rapidez com que as coisas
acontecem, tudo de acordo com os interesses das elites financeiras e contra o povo brasileiro, as consequências podem ser muito
mais danosas do que pensamos.
A pergunta é: até quando vamos suportar
esse estado de coisas?
Não podemos mais viver assim,
reféns desse governo de práticas autoritárias, antipopulares,
antinacionais e antidemocráticas, e desse quadro de retrocessos, que vai cada
vez mais se intensificando no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário