"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

De tantas outras histórias, aqui vai mais uma importante para se contar!

Calero foi ministro da Cultura. Geddel foi ministro da Secretaria de Governo, sendo considerado um dos homens forte de Temer no Palácio do Planalto, responsável pela articulação política do governo. Calero acusou Geddel de tê-lo pressionado a conceder a licença de construção de um prédio de luxo localizado em um bairro nobre de Salvador, que havia sido barrado pelo Iphan. Imediatamente, aliados do governo Temer saíram em defesa do Geddel. Temer por sua vez disse que não viu tráfico de influência do Geddel. Em seguida, Calero também disse que Temer interveio em favor dos interesses do Geddel. Guardadas as devidas proporções, Geddel enviou sua carta de demissão ao Temer. Por conseguinte, o Temer aceitou de bom grado o pedido de demissão do Geddel. Há quem diga, que para tirar foco do próprio Temer. Com a queda de Geddel, já é a sexta baixa de ministros em seis meses do governo Temer. Considerando que este é um governo movido pelo oportunismo barato e interesses escusos, muito mais coisas desse tipo e até piores estão vindo por aí. Quanto a esse caso envolvendo o Geddel, não tão diferente do que foi com outros ministros envolvidos em trapalhadas e escândalos – a exemplo do que aconteceu com o então ministro do Planejamento Romero Jucá –, assim que acalmados os ânimos, a tendência é tudo fique por isso mesmo. E o Temer segue sendo o mesmo golpista e ilegítimo de sempre, e com seus planos para desmontar e entregar o país. Até aqui, e em tão curto espaço de tempo, o governo Temer já tem o seu – greve e crescente – histórico de desordem político-institucional. Tudo isso, sem o soar das panelas, apitos e buzinas, e sem as camisas da CBF e faixas verde-amarelas, típicos instrumentos dos que outrora faziam plantão, se dizendo indignados com tanta bandalheira na política e inimigos declarados da corrupção.

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