Foto: Agência Brasil |
Jornal GGN - Jair Bolsonaro recuou da ideia de
extinguir o Ministério do Trabalho e manter, pelo menos, o status da
Pasta, mas sob a direção de Paulo Guedes. O ministro anunciado da Casa
Civil Onyx Lorenzoni afirmou nesta segunda (3) que o plano agora é não
só extinguir como fragmentar todas as atribuições do Trabalho,
distribuindo as competências entre os ministérios da Economia, Cidadania
e Justiça. Bolsonaro entregará a Sergio Moro, por exemplo, os
sindicatos - que, no Brasil, são a base de inúmeros protestos contra
governos.
"O atual Ministério do Trabalho como é conhecido ficará uma parte no
ministério do doutor [Sergio] Moro, outra parte com Osmar Terra e outra
parte com o Paulo Guedes, lá no ministério da Economia, para poder tanto
a parte do trabalhador e do empresário dentro do mesmo organograma",
afirmou, segundo relatos da Folha.
Em entrevista à rádio Gaúcha, Onyx disse que Moro vai cuidar da "secretaria que trata de concessão sindical".
"A face mais visível, e que a imprensa brasileira registrou por
inúmeras vezes os problemas que ocorriam naquela pasta, de desvios,
problemas graves de corrupção, então aquele departamento ou secretaria
do ministério do Trabalho que cuida disso, vai lá pro doutor Moro, vai
ficar no ministério da Justiça e da Segurança", disse.
Ainda de acordo com Onyx, o combate ao trabalho escravo também deve ficar com Moro.
Já as políticas públicas que tratam de emprego serão divididas entre
Economia e Cidadania. "Onyx explicou que o desenho do primeiro escalão
está quase concluído. A previsão é de que a estrutura seja anunciada
ainda esta semana, durante visita de Bolsonaro a Brasília", afirmou a
Folha.
"Nós vamos ter 20 ministérios funcionais. E tem dois que são
eventuais, caso do Banco Central, que quando vier a independência deixa
de ter status, e o segundo AGU (Advocacia-Geral da União), pretendemos
fazer ajuste constitucional, e quando tiver definido."
Bolsonaro já anunciou 20 ministros e deve escolher esta semana o chefe de Meio Ambiente.
Falta definir também se Direitos Humanos terá status de ministério.
Segundo Onyx, a pastora Damares Alves é a mais cotada para o posto.
Fonte: Publicado no Jornal GGN
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