"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Vai vendo mais essa aí!

Por Manoel Paixão
 
"Não mais a corrupção. Não mais a violência. Não mais as mentiras. Não mais a manipulação ideológica. Não mais submissão do nosso destino a interesses alheios. Não mais mediocridade, complacente em detrimento do nosso desenvolvimento.", declarou Bolsonaro na cerimônia de diplomação no TSE.

Ah. Sério?

Falou o sujeito, que compôs o alto escalão do seu governo por envolvidos em indícios de corrupção e fraudes, como caixa 2 de campanha eleitoral, omissão de patrimônio, improbidade e etc.., incluindo agora o Caso Coaf, escândalo sobre as movimentações bancárias de um ex-assessor parlamentar, que acabou respingando nele próprio e em pessoas de sua família. Falou o sujeito, que nos últimos anos mais fomentou o clima de ódio e intolerância pelo país. Falou o sujeito, que passou toda a campanha eleitoral produzindo e espalhando mentiras nas redes sociais. Falou o sujeito, que defende uma explícita ideologia de extrema-direita, com a criminalização dos movimentos sociais e a repressão da liberdade e autonomia dos professores em sala de aula, por exemplo. Falou o sujeito, que em sinal de subserviência deplorável, bate continência à bandeira dos EUA e bajula Donald Trump. Falou o sujeito, que quer um programa econômico de governo alinhado aos interesses do mercado financeiro.

Quanto cinismo. Né? 



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