"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sábado, 22 de dezembro de 2018

Que em 2019, estejamos unidos, firmes, fortes e resistentes nas lutas!

“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.” (Simone de Beauvoir) 

Por Manoel Paixão
 
O 2018, definitivamente, não foi um ano fácil.

Chegamos ao fim de 2018, ainda sob as agruras do golpe de 2016 e amargando enormes retrocessos nos âmbitos político, econômico e social  aliás, também no jurídico , em razão das condições lastimáveis que os golpistas submeteram o nosso país.

O golpe deixou a democracia e as instituições em escombros, e o governo ilegítimo tratou de fazer através de uma série de medidas e reformas impopulares, uma maléfica operação de desmonte do Estado e das políticas públicas de inclusão social.

O golpe também permitiu o surgimento da extrema-direita e deu margem ao crescimento de ondas conservadora e fascista no Brasil, de tal modo que se chegou até à eleição de um representante desta para presidente da República, que assumirá o cargo das mãos do presidente ilegítimo e golpista, a partir de 2019.
  
E, como se não bastasse tudo isso nesses tempos de golpe, 2018 ainda foi marcado por tragédias, farsas, mentiras e bizarrices, que este blog tratou de mostrar.

Pois é, do desencadeamento do processo do golpe, que começou a ser arquitetado por um consórcio político-jurídico-midiático logo após as eleições de 2014 e validado em 2016 com o impeachment de uma presidenta legítima, eleita com 54,5 milhões de votos, até seus efeitos mais nocivos em 2018, sobram-nos lições e aprendizados, que espero que seja a força motriz para os enfrentamentos que se farão necessários a partir de 2019 e nos anos que se seguem.

O processo de transição e a composição do novo governo, bem como os recorrentes discursos do presidente eleito e do seu pessoal, que como vemos está em total alinhamento com as elites financeiras e empresariais, e inclusive suas declarações que soam como ameaças à democracia e à garantia dos direitos, já indicam que tempos difíceis virão para a classe trabalhadora e o povo brasileiro.

Sigamos atentos, para que possamos nos mobilizar e responder com luta, ao menor sinal de alerta de ameaças de autoritarismo, retrocessos e entreguismos.

Que em 2019, estejamos unidos, firmes, fortes e resistentes, nas lutas em defesa da democracia e do Estado de direito, dos direitos sociais e trabalhistas, e contra as injustiças, as violações de direitos humanos e o extremismo.

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