Depois de 12 inquéritos rondando sua cabeça,
08 no âmbito da operação Lava Jato, só agora o senador Renan Calheiros
(PMDB-AL), atual presidente do Senado e o segundo na linha sucessória do Temer,
virou réu de vez e em apenas um único processo, no qual é acusado de peculato
(uso de dinheiro público em benefício próprio), uma denúncia que já se seguia
por 09 longos anos. Mas, pelo cenário que se desencadeou nesses últimos dias em
Brasília, tudo leva crer que o "revanchismo" tenha contribuído para
que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitasse a denúncia apresentada pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador. O Renan é um dos
defensores da lei de abuso de autoridade, que prevê punição para agentes
públicos como juízes, procuradores, promotores e policiais. Ele tem sido o pivô
de uma eventual contenda que coloca em aberto um confronto entre parlamentares
e setores do judiciário. Daí um bom motivo para que o Renan tivesse uma
resposta imediata do judiciário. Renan vai responder agora a uma ação penal no
STF – por ter foro privilegiado – em que é acusado de ter usado recurso de seu
gabinete de senador, entre janeiro e julho de 2005, para pagar pensão de uma
filha que teve fora do casamento. A pena para esse crime (peculato) é de 2 a 12
anos de prisão. Daqui pra frente, vai que a lei de abuso de autoridade seja
mesmo aprovada às pressas no senado, como bem quer o senador Renan, aí ele logo
se verá réu em mais 11 processos. Parece que as coisas só se desenrolam, se forem
assim nesse país. Eu não duvido de mais nada! E Você? Enquanto isso, o Renan segue na presidência do Senado e na linha sucessória da presidência da República.
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