"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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quarta-feira, 29 de março de 2017

Ipea afirma que mulher trabalha 5,4 anos a mais do que homem

Jornal GGN - Simulação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a mulher trabalha 5,4 anos a mais do que o homem ao longo de 30 anos de vida laboral. A diferença é causada pelos trabalhos domésticos, e o cálculo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, realizada em 2014.
O Ipea também ressalta que, no período de cerca 30 anos, as mulheres chegam a 22,4 anos de contribuição para a Previdência Social, em média. De acordo com a pesquisadora Joana Mostafá, as interrupções na contribuição são causadas pelo desemprego, trabalho informal, afastamento do mercado de trabalho para cuidar dos filhos, entre outros. 
Na semana passada, o instituto lançou uma nota técnica defendendo que as idades de aposentadoria de homens e mulheres sejam diferentes. Hoje em dia, os homens devem ter 35 anos de contribuição para se aposentar, e as mulheres, 30. A aposentadoria por idade exige 15 anos de contribuição e idade de 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, da reforma da Previdência, estabelece 25 anos de contribuição tanto para homens e mulheres, e idade mínima de 65 anos. O governo argumenta que as mulheres vivem mais que os homens. 
“O acordo da Previdência é um acordo social. Ele visa, entre outras coisas, compensar algumas desigualdades do mercado de trabalho”, afirma Joana, destacando a jornada dupla de trabalho, a diferença de salários entre homens e mulheres e também a taxa de desemprego, “que é maior entre as mulheres do que entre os homens”. Para a pesquisadora, as mulheres poderiam contribuir mais para o INSS se não fossem por essas dificuldades. 
Para o governo, a equiparação da idade de aposentadoria masculina e feminina tende a diminuir a desigualdade no mercado de trabalho. Mostafá concorda que existe uma redução na desigualdade de renda, mas ressalta que a participação da mulher no mercado de trabalho está estagnada em 60% desde 2005. 

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