Por Luis Felipe Miguel
Publicado originalmente no perfil do autor no Facebook
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Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima | AFP |
Nos seus tempos
de militar, Bolsonaro dedicava-se a vender bolsas fabricadas com lona de
paraquedas furtada do Exército. Em seguida, foi o mentor de um plano terrorista
para explodir quartéis em protesto contra baixos salários. Considerado
indisciplinado e com baixa capacidade intelectual, acabou expulso – mas na
forma de uma aposentadoria compulsória, quando ele tinha 33 anos de idade.
É esse
aposentado precoce que declara guerra à classe trabalhadora com seu projeto de
destruição dos direitos previdenciários. E é esse militar de fancaria que
namora a ideia de iniciar outra guerra, essa contra a Venezuela, em defesa dos
interesses de uma potência estrangeira, os Estados Unidos, rompendo a tradição
de ausência de conflito armado com os vizinhos que o Brasil mantém desde o
século XIX.
As sucessivas
campanhas contra a Previdência Social não foram capazes de gerar apoio popular
às tentativas de “reforma”. Também não acredito que a paranoia antivenezuelana
induzida há anos pela direita seja capaz de angariar aprovação a uma aventura
militar pró-imperialista.
Não à reforma da
previdência. Não à guerra contra a Venezuela. São duas palavras de ordem que
sintetizam o caráter antipopular e antinacional do atual governo.
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