"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Dois ícones culturais do Pará

Hoje é o dia do aniversário de 141 anos do Theatro da Paz e também do maestro, compositor, pianista, folclorista e ex-diretor do Theatro da Paz, Waldemar Henrique, que se vivo fosse completaria 114 anos de idade. 

O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, com projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scalla de Milão (Itália). Primeira casa de espetáculos construída na Amazônia, maior teatro da região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, considerado teatro-monumento, tem 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.

Waldemar Henrique nasceu em Belém em 1905. A simplicidade e a doçura imensa do artista genial se evidenciam em sua fala, registrada pelo escritor e advogado Sebastião Godinho em "Waldemar Henrique – Só Deus Sabe Porque", obra editada pela Fundação Cultural do Pará em 1989, em sua página 60: “Trouxe para a música tudo aquilo que me falou ao espírito e ao coração.[...] Foi neste mundo fantasmagórico que fui buscar estes temas inesgotáveis da Cobra-Grande, do Uirapuru, da Matintaperera, do Boto, do Tamba-tajá, que às vezes, em noite de vigília, o rádio me traz de volta de terras distantes.”  Acrescento duas músicas que me emocionam às lágrimas: "Valsinha do Marajó" e "Minha Terra".

Dois ícones culturais do Pará, que merecem todo cuidado na preservação da memória e divulgação às novas gerações.

E hoje foi publicada no DOE a nomeação de Daniel Freitas de Araújo, o novo diretor do Theatro da Paz, que às 20h apresenta show alusivo à data histórica. No repertório, 16 canções de Waldemar Henrique, cantadas por Madalena Aliverti, Gigi Furtado, Alba Maria, Dione Colares, Joelma Kláudia, Idaias Souto, Antônio Wilson, Léo Menezes, Andréa Pinheiro, Lucinnha Bastos, Jade Guilhon, Eduardo Nascimento, Elias Hage, Milton Monte e André Leemax, além do Coro Carlos Gomes, regido pela maestrina cubana Maria Antonia Jimenez. Nos instrumentos, músicos de primeira linha: Pardal, Trio Manari, Ana Maria Adade, Edgar Matos e Augusto Meireles. Ingressos a simbólicos R$2.





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