![]() |
O Essencial - O jornalista a escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808,
falou sobre a declaração de Bolsonaro, que afirmou que os “portugueses
nem pisaram na África”. Postou no Twitter, com recomendação
bibliográfica:
Essa afirmação é um completo absurdo, assustadora vinda
de um homem que pretende ser presidente do Brasil. Precisa estudar
história e saber que só em Angola os portugueses ocuparam um território
superior a 2,5 milhões de km2, quase um terço das dimensões do Brasil de
hoje.
Para quem acha, como Jair Bolsonaro, que os portugueses não
entravam na África para capturar escravos, aqui vão algumas sugestões de
leitura:
1 – ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação
do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000
2 – BOXER, C.R. Salvador de Sá and the struggle for Brazil and
Angola, 1602-1686. London: The University of London/The Athlone Press,
1952
3 – CALDEIRA, Arlindo Manuel. Escravos e traficantes no Império
Português: o comércio negreiro português no Atlântico. Lisboa: Esfera,
2013
4 – CANDIDO, Mariana P. An African slaving port and the Atlantic
World: Benguela and its hinterland. New York: Cambridge University
Press, 2013
5 – CAPELA, José. Conde de Ferreira & Cia: traficantes
de escravos. Porto: Edições Afrontamento, 2012
6 – CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985
7 – FERREIRA, Roquinaldo.
Cross-cultural exchange in the Atlantic World: Angola and Brazil during
the era of the slave trade. New York: Cambridge University Press, 2012
8 – FLORENTINO, Manolo Garcia. Em costas negras. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 1995
9 – LAW, Robin. The Slave Coast of West Africa,
1550-1750. The impact of the Atlantic Slave Trade on the African
society. Oxford: Clarendon Press, 1991
10 – LOVEJOY, Paul E. Transformations in slavery: a
history of slavery in Africa, second edition. New York: Cambridge
University Press, 2000
11 – MILLER, Joseph C. Way of Death: merchant
capitalism and the Angolan slave trade. Madison: The University of
Wisconsin Press, 1988
Nenhum comentário:
Postar um comentário