"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sábado, 27 de outubro de 2018

Eu digo e repito: #EleNão #EleNunca


"Quem pratica a fraude não habitará no meu santuário; o mentiroso não permanecerá
na minha presença." (Salmos 101:7)

Por Manoel Paixão
Meu caro leitor e minha cara leitora, "o futuro do Brasil está em jogo", e essa frase pode até soar repetitiva para você seja aqui no blog ou em outros meios , mas nesse momento o que está em jogo em nosso país é a democracia e o processo civilizatório.

Digo isso, porque estamos prestes a ir às urnas neste domingo para o segundo turno dessas eleições, e também porque uma das candidaturas nessa disputa eleitoral, tanto pelas características do candidato quanto pela forma como sua candidatura foi conduzida, demonstram forte tendência para o autoritarismo.

Me refiro à candidatura de Bolsonaro, disseminadora do ódio e da intolerância por toda parte, e propagadora de notícias falsas pelas redes sociais – que é crime eleitoral – contra seus adversários, para enganar os eleitores.

Vale lembrar que Bolsonaro, embora se apresente com o discurso de um candidato fora da velha política, é um político tradicional, mas com uma inexpressiva carreira no Congresso – já são quase 30 anos de vida parlamentar. 

Seu pífio histórico como parlamentar mostra que ele nunca esteve do lado dos interesses do país e do povo brasileiro, inclusive sempre votou contra a classe trabalhadora e os mais pobres. 

Outra, é um candidato que alardeia ser patriota, honesto e cristão, mas na prática não é nada disso. 

Na verdade, demonstra ser um patriota de fachada, que bate continência à bandeira estadunidense, e tem planos de entregar as nossas riquezas naturais – como a Amazônia – e o nosso patrimônio estratégico para o capital estrangeiro.
 
Diz ser cristão, mas seus discursos e manifestações são incompatíveis com os ensinamentos de Jesus Cristo, pois Bolsonaro prega a violência, a tortura, a segregação e a exclusão. Jesus sempre ensinou, entre tantas coisas, o amor, o perdão, a tolerância, a compaixão, a bondade e a paz.

Se autodeclara honesto, mas não abriu mão do auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo apartamento em Brasília – que segundo o próprio era usado pra comer gente –, já declarou patrimônio incompatível com sua renda – do período de 2014 a 2016, seu patrimônio dobrou –, nunca conseguiu explicar direito o dinheiro repassado de grandes empresas para ele durante as suas campanhas anteriores, inclusive aparece como beneficiário de caixa 2 na lista de Furnas e da JBS, e agora a denúncia de que empresas estão financiando sua campanha indiretamente contra a candidatura de Fernando Haddad e o PT nas redes sociais. 

Bolsonaro, além de fazer uma campanha sórdida e com enxurradas de mentiras diariamente nas redes sociais, ainda foge dos debates, mesmo tendo sido liberado pelos médicos.

Não podemos nos esquecer, que ele também não entende nada de educação, de cultura, de saúde pública, de políticas sociais e de direitos humanos, de segurança pública, de economia, de soberania nacional, de princípios e valores democráticos, de diplomacia, de respeito, de civilidade, de fraternidade, de humanidade e de um monte de outras coisas. O seu nível de desinformação é mais gritante ainda, quando demonstra não conhecer nem a história e nem a realidade do Brasil.

A eleição de Bolsonaro representa um perigo para o país e para a população brasileira, sem contar que ele não tem a mínima condição de governar o Brasil.

E é, por isso mesmo, que eu digo e repito: #EleNão #EleNunca

Pense nisso antes de votar! 


Um comentário:

João Luiz Pereira Tavares disse...

O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor”

Brasil 31.10.18
06:33

Ciro Gomes sempre insinuou que tiraria Lula da cadeia.

Só agora, depois de voltar de Paris, ele entendeu que fez o cálculo errado.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor que criou uma força antagônica que é a maior força política no Brasil hoje. E o Bolsonaro estava no lugar certo, na hora certa. Só o petismo fanático vai chamar os 60% do povo brasileiro de fascista. Eu não, de forma nenhuma.”