Desde 2017, País só está à frente de
nações africanas. Além disso, também é recordista em concentração de renda
Por Jornal GGN
Pesquisa divulgada nesta segunda (9)
pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que o
Brasil é o sétimo País mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações
africanas.
O estudo usa como referência o
coeficiente Gini, um índice que mede a desigualdade e a distribuição de renda.
Quanto mais próximos de zero for o resultado de um País, mais perto da
igualdade ele está. Quando mais próximo de 100, mais desigual ele é.
Os dados divulgados dizem respeito a
2017, quando Michel Temer (MDB) estava no poder em função do impeachment
sofrido por Dilma Rousseff (PT). Naquele ano, o coeficiente de Gini foi de
53,3.
De acordo com o UOL, a África do Sul
aparece na pesquisa como o País mais desigual do mundo, com índice Gini de 63.
“Entre os países no topo do ranking da
desigualdade, estão Namíbia (59,1), Zâmbia (57,1), República Centro-Africana
(56,2), Lesoto (54,2) e Moçambique (54) — todos países do continente africano.”
O Brasil empatou com a Botsuana, e
também é mais desigual do que países como o Paraguai (48,8) e a Nicarágua
(46,2).
Na contramão, a Ucrânia (25) é o país
com menor desigualdade entre sua população. Belarus e Eslovênia, ambos com
índice Gini de 25,4, também se destacam pela igualdade na distribuição de
renda.
O Pnud também destacou que apenas o
Catar supera o Brasil em concentração de renda entre o 1% mais rico da população.
“A parcela dos 10% mais ricos do Brasil
concentram 41,9% da renda total do país, e a parcela do 1% mais rico concentra
28,3% da renda”, diz o texto.
Fonte: Publicado no Jornal GGN
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