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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo, diz pesquisa

Desde 2017, País só está à frente de nações africanas. Além disso, também é recordista em concentração de renda

Pesquisa divulgada nesta segunda (9) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que o Brasil é o sétimo País mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações africanas.

O estudo usa como referência o coeficiente Gini, um índice que mede a desigualdade e a distribuição de renda. Quanto mais próximos de zero for o resultado de um País, mais perto da igualdade ele está. Quando mais próximo de 100, mais desigual ele é.

Os dados divulgados dizem respeito a 2017, quando Michel Temer (MDB) estava no poder em função do impeachment sofrido por Dilma Rousseff (PT). Naquele ano, o coeficiente de Gini foi de 53,3.

De acordo com o UOL, a África do Sul aparece na pesquisa como o País mais desigual do mundo, com índice Gini de 63.

“Entre os países no topo do ranking da desigualdade, estão Namíbia (59,1), Zâmbia (57,1), República Centro-Africana (56,2), Lesoto (54,2) e Moçambique (54) — todos países do continente africano.”

O Brasil empatou com a Botsuana, e também é mais desigual do que países como o Paraguai (48,8) e a Nicarágua (46,2).

Na contramão, a Ucrânia (25) é o país com menor desigualdade entre sua população. Belarus e Eslovênia, ambos com índice Gini de 25,4, também se destacam pela igualdade na distribuição de renda.

O Pnud também destacou que apenas o Catar supera o Brasil em concentração de renda entre o 1% mais rico da população.

“A parcela dos 10% mais ricos do Brasil concentram 41,9% da renda total do país, e a parcela do 1% mais rico concentra 28,3% da renda”, diz o texto.



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