"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Governar que é bom, nada!

“Supondo por absurdo, que as coisas continuem no pé em que estão, a inabilidade, os crimes, as concussões, a falta de escrúpulos de toda a ordem dos nossos dirigentes de norte a sul do país - tudo isto leva a prever para nossa organização política, e isto num lapso de tempo bem curto, um desastre irremediável.” (Lima Barreto, Marginália, 1953)

Por Manoel Paixão
Bolsonaro, durante transmissão nas redes sociais. (Foto: Reprodução)
Meu caro leitor e minha cara leitora,

Para quem ainda não tem noção do que está acontecendo, Bolsonaro já está às vésperas de completar um ano ocupando a cadeira de presidente da República. Mas, governar que é bom, até agora nada!

Sucede que, até o momento, Bolsonaro apenas se prestou ao papel de ficar comprando brigas e fabricando crises, tudo o que o país não precisa.

Esperar o que de um sujeito, que não sabe fazer outra coisa que não seja proferir mentiras e impropérios, que passa o tempo inteiro fazendo declarações e provocações absurdas, questionando dados técnicos e evidências científicas, ignorando e/ou distorcendo os fatos e a realidade, alimentando o ódio e a intolerância, utilizando-se de milícias digitais para a propagação de sua ideologia fascista pelo país.   

Nunca é demais lembrar, de que na sua vida parlamentar tão irrisória politicamente, ele protagonizou de tudo, como a defesa de atrocidades, que vão da prática de torturas a milícias, além de tantas imbecilidades e vexames, como se fossem as coisas mais normais do mundo.

Não é de hoje, que ele tripudia da história do nosso país e do povo brasileiro, como do período da escravidão, das vítimas de perseguições e desaparecimentos durante a ditadura militar, da violação de direitos humanos, da classe trabalhadora, dos povos indígenas e quilombolas, das mulheres e etc..

Não é mera coincidência que, desde os seus primeiros dias na presidência, na sua guerrilha ideológica insana, áreas essenciais para o desenvolvimento socioeconômico e a soberania nacional, como a educação, a ciência e tecnologia, a cultura, o meio ambiente, venham sendo alvos frontais de seus ataques.

Inclusive, para promover certas ameaças e intimidações, também se utiliza de instrumentos de Estado, para atacar setores da administração pública, valores e espaços democráticos, a esquerda, os momentos sociais, as organizações não governamentais e as entidades de defesa dos direitos humanos.

Nas suas agressões diárias, desfere ataques à jornalistas e alguns setores da imprensa, à ativistas, à líderes políticos e personalidades mundiais. Não livrou nem a sigla partidária e os correligionários, que o ajudaram a se eleger.

E assim, não cansa de dar demonstrações de menosprezo à Constituição Federal, às instituições públicas e à democracia.

Bolsonaro, manifesta um tipo de comportamento em nada condizente com o cargo que ocupa. Pois, atenta contra todos os princípios da ética e do bom senso. Aliás, sua postura é de uma tamanha baixeza política e estupidez humana.

A verdade é que, já ultrapassou todos os limites aceitáveis, mas segue sendo o parlapatão habitual de sempre. Certas coisas não mudam nunca!

Não é um exercício nada fácil, pelo menos para mim, ter que pensar que esse foi só o primeiro ano do seu mandato, que ainda lhe restam mais três pela frente.

E olha que 2019, já está sendo um ano muito sofrido e marcado por retrocessos históricos.

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