Os casos no mundo devem ser de 1,182
milhão até 3,546 milhão de pessoas contagiadas, segundo os cálculos do GGN
Por Jornal GGN
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Reprodução de gráfico atualizado 24h do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) |
Já são 236.420 casos confirmados de
coronavírus no mundo. A doença Covid-19 já deixou 9.790 mortos. Os números são
apenas aqueles que testaram positivo e seus casos foram repassados às
autoridades oficiais dos Ministérios da Saúde dos respectivos países. “Não
assuma que não será infectado. Prepare-se para tal”, diz a Organização Mundial
da Saúde (OMS).
A saturação de exames e a insuficiência
para detectá-los provocam uma defasagem de até 9 dias, segundo especialistas
ouvidos por jornais de todo o mundo. Na prática, uma estimativa de 5 até 15
casos de coronavírus não registrados para cada caso oficialmente confirmado.
Isso significa que os casos no mundo
devem ser de 1,182 milhão até 3,546 milhão de pessoas contagiadas, segundo os
cálculos do GGN,
com base nos dados atualizados, ao vivo [confira aqui], pelo Centro de
Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE), do Departamento de Engenharia Civil e de Sistemas (CaSE) da Universidade
Johns Hopkins.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já
descreveu que o novo coronavírus é “uma ameaça sem precedentes” e fez um apelo
para que todos os países do mundo adotem a quarentena obrigatória, única medida
que asseguram ser efetiva para evitar a propagação do vírus Covid-19.
“Não assuma que a sua comunidade não
será afetada. Prepare-se como se estivesse. Não assuma que não será infectado.
Prepare-se para tal”, foi a declaração do diretor geral da OMS, Tedros Adhanom
Ghebreyesus, em anúncio oficial.
“A OMS continua recomendando que isolar,
testar, tratar todos os casos suspeitos e rastrear todos os contatos deve ser a
espinha dorsal da resposta em todos os países. Essa é a melhor esperança de
impedir a transmissão generalizada da comunidade”, afirmou.
Tedros Adhanom insistiu no isolamento e
quarentena como únicas medidas, atuais, para que o Covid-19 deixe de continuar
contabilizando escalas massivas de vítimas e mortos. “Para suprimir e controlar
epidemias, os países devem isolar, testar, tratar e rastrear. Caso contrário,
as cadeias de transmissão podem continuar em um nível baixo e ressurgir assim
que as medidas de distância física forem levantadas”, completou.
Fonte: Publicado no Jornal GGN
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