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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Observatório: Analfabetismo no Brasil cai em 2017, mas ainda afeta 11,5 milhões

'O Nordeste a região com a maior taxa de analfabetismo, com 14,5%.'

Por Isabela Alves
A taxa de analfabetismo da população com 15 anos de idade ou mais no Brasil caiu de 7,2% em 2016 para 7,0% em 2017. No entanto, o país ainda não alcançou o índice de 6,5% estipulado, ainda para 2015, pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

No total, 11,5 milhões de brasileiros ainda não sabem ler e escrever. A incidência chega a ser quase três vezes maior na faixa da população de 60 anos ou mais (19,3%); e mais que o dobro entre pretos e pardos (9,3%), em relação aos brancos (4,0%). O Nordeste é a região que possui a maior taxa de analfabetismo, com 14,5%. As menores taxas são as do Sul e Sudeste, que registraram 3,5% cada. No Centro-Oeste e no Norte, os índices ficaram em 5,2% e 8,0%, respectivamente.

A meta de garantir que 85% dos alunos do ensino médio estejam na idade esperada para a etapa também não foi alcançada. Em 2017, apenas 68,4% dos estudantes estavam na etapa esperada para a idade. Em 2016, a taxa era de 68%. No ensino fundamental, a meta, estipulada em 95%, já havia sido cumprida: em 2016, 96,5% dos estudantes do ensino fundamental estavam na série esperada para a idade e, em 2017, esse número era de 96,9%. Porém, ao observar o recorte do 6º ao 9º ano, esse número cai para 85,6%.

Entretanto, houve aumento no percentual de pessoas com 25 anos ou mais idade com ensino superior completo, passando de 15,3% em 2016 para 15,7% em 2017. Dos que já haviam concluído essa etapa em 2017, os brancos representam 22,9%, e a população preta e parda, 9,3%. Em 2016, esses números ficaram em, 22,2% e 8,8%, respectivamente.

A taxa de pessoas com 25 anos ou mais que não completaram nenhum ano do ensino fundamental caiu de 10,7% em 2016 para 8,8% no ano passado. A maior incidência é no Nordeste, com 16,5%, e a menor é no Sudeste, com 5,5%.


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