'Depois do gás de
cozinha e dos combustíveis, consumidor pagará mais caro pela energia elétrica;
novos valores começaram a valer a partir de junho; justificativa é a troca da
metodologia de cálculo com base na quantidade de chuva no período'
Por Redação
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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) |
Não é só o
desemprego que sobe no Brasil. Enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divulga dados que mostram índices
históricos de pessoas sem trabalho no país, o preço de produtos essenciais
segue em disparada. Depois dos aumentos
no preço do gás de cozinha e dos combustíveis,
agora é a energia elétrica que vai ficar mais cara.
A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (21) que as
bandeiras tarifárias ficarão até 50% mais caras, em todo o país, a partir de
junho. A bandeira amarela passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 a cada 100 Kwh
consumidos (50% a mais). Já a bandeira vermelha no patamar 1 subiu de R$ 3,00
para R$ 4,00 (33,3% a mais). A banderia vermelha no patamar 2, por sua vez,
passará de R$ 5,00 para R$ 6,00.
A justificativa
da Aneel para o aumento é uma mudança de metodologia de cálculo que tem como
base a quantidade de chuvas no período.
“O efeito a ser
percebido pelos consumidores retratará com maior precisão a produção da energia
hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema. A alteração foi
especialmente motivada pelo déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a
escala de valores das bandeiras”, diz nota divulgada pela agência.
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