"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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sexta-feira, 5 de abril de 2019

A era @Goebbels, a mentira de ser repetida não mil, milhões de vezes

A revista Veja desta semana traz uma longa reportagem sobre a única atividade em que Jair Bolsonaro e prole apresentam um desempenho excepcional.
“Desde a posse, em 1º de janeiro, até a última quarta, 3 de abril, o presidente, de acordo com a consultoria Bites, assinou 781 posts no Twitter, uma média de 8,39 por dia. O resultado quase dobra quando são somadas as publicações no Facebook e no Instagram — um total de 1 524 mensagens, o que dá em média 16,3 textos diários.”
Os filhos Carlos e Eduardo – Flávio anda ocupado em não deixar digitais na laranja e fez apenas 66 postagens neste ano – têm desempenho semelhante.
Tudo amplificado por uma máquina de propaganda que a nossa valorosa Justiça faz questão de não ver:
(…) o laboratório de estudos de rede NetLab, da UFRJ, levantou os perfis que mais apoiaram e passaram adiante mensagens de apoio ao presidente através de hashtags no Twitter entre 21 e 29 de março. A conclusão: dos vinte cam­peões de postagens pró-­Bolsonaro, seis eram claramente robôs e outros nove apresentavam movimentação altamente suspeita. O exército robotizado faz as postagens de Bolsonaro chegar a um público maior que os seus 26,9 milhões de seguidores nas redes sociais.
É a lição de Joseph Goebbels  posta em prática, agora em tempos cibernéticos:
“A essência da propaganda é ganhar as pessoas de uma forma tão sincera, com tal vitalidade que, no final, elas sucumbam a esta ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer impregnar as pessoas com as suas ideias. É claro que a propaganda tem um propósito, mas este deve tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito nem o percebam (…)A propaganda jamais apela à razão, mas sempre à emoção e ao instinto.”
Eles não vão parar e nem mesmo amenizar o tom com que fazem sua máquina de propaganda funcionar. Se permitirem que as pessoas pensem, estão perdidos. O estado de guerra deve ser mantido permanentemente.


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