Por Kiko Nogueira
O tuíte de Flávio Bolsonaro chamado o Hamas para a briga |
Jair
Bolsonaro é um caso de estudo de governante que procura dividir uma nação ao
invés de tentar uni-la.
Coloca-nos
em permanente risco, aqui e no exterior.
No
Brasil, enquanto denuncia o “viés ideologico” do PT, faz um governo
ideologicamente comprometido com as orientações psicóticas de seu guru Olavo de
Carvalho, um elemento perigoso e patético da extrema direita.
Fomenta uma
batalha interna entre a ala militar e a ala psiquiátrica olavista.
Todos
os que não se alinham com as mentiras e as teorias conspiratórias sobre o
“globalismo” e o “marxismo cultural” são comunistas e inimigos do povo.
No
Chile, causou repulsa por sua defesa de Pinochet. O presidente da Câmara e o do
Senado se recusaram a recebê-lo.
Piñera
teve de se distanciar de Jair numa entrevista horas depois de o hóspede
indesejado ir embora.
O
México pediu explicações sobre as declarações favoráveis de Eduardo Bolsonaro
ao indecente muro de Donald Trump.
A
palhaçada da ajuda humanitária à Venezuela e o apoio idiótico aos interesses
americanos robusteceram Maduro.
No
Paraguai, teceu loas ao general Stroessner, assassino corrupto e pedófilo.
Em
Israel, cavou mais ainda o fosso com os países árabes — e não só com relação ao
comércio exterior.
O
Hamas, que controla a Faixa de Gaza, emitiu uma nota dura afirmado que “a
visita não apenas contradiz a histórica atitude do povo brasileiro de apoio à
causa palestina, mas também viola leis internacionais”.
Condenou
os planos de abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém.
“Essa
política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços com
países árabes e muçulmanos”, afirma o comunicado.
O
filho Flávio, aquele do Queiroz, resolveu pôr lenha na fogueira e, qual um
moleque mamando Whey Protein, achou por bem chamar o Hamas para a briga.
“Quero
que vocês se EXPLODAM!!!”, escreveu o valentão, que deletou em seguida a
bravata.
Esse
bando está destruindo o país a um ritmo alucinante e precisa ser detido antes
que uma bomba estoure não no colo deles, mas no nosso.
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