"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." ― Vladimir Herzog

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Painel Paulo Freire, obra de Luiz Carlos Cappellano.

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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Maioria rejeita as armas. O presidente é selvagem; o povo, não

Estranhamente inédita, até que o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a divulgasse, uma pesquisa do Ibope feita em meados de março – antes, portanto, do “liberou geral” do porte de armas decretado por Jair Bolsonaro – mostra que a maioria dos brasileiros não quer a permissão nem para ter armas e menos ainda para portá-las em via publica.

A noite O Globo publicou os números detalhados e o gráfico que resumo acima.

Como seria de se esperar, o grupo mais vulnerado pela violência, as mulheres, apresenta taxas de  rejeição tanto à posse quanto ao porte de armas.

Entre as regiões, só no Sul o direito de possuir arma de fogo aproxima-se da maioria, com 48% a favor. Aproxima-se, apenas, porque 51% são contra.

Nas periferias das grandes cidades, áreas com maior índice de violência no país, 70% dos entrevistados da periferia são contrários à posse de armas e 75% rejeitam o porte. Nas capitais, a rejeição e de 62% e 72%, respectivamente. No interior,  58% e 72% rejeitam posse e porte de arma.

Resta agora saber quantos dias mais o Supremo dormirá sobre o pedido de anulação do decreto “bangue-bangue” de Jair Bolsonaro.

Ah, a propósito, será que o Ibope vai explicar porque escondeu esta pesquisa durante dois meses e meio e “limpou a barra” para Bolsonaro liberar o armamento dizendo que fazia “a vontade do povo”?




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