Indicação de Antônio Augusto Brandão de
Aras para cargo de procurador-geral da República foi aprovada por 68 votos a
10. Ele vai substituir Raquel Dodge
Por Redação RBA
Brasília – A indicação de Antônio
Augusto Brandão de Aras para o cargo de procurador-geral da República foi
aprovada nesta quarta-feira (25) por 68 votos a favor, 10 votos contrários e 1
abstenção no Plenário do Senado. Aras assumirá um mandato de dois anos à frente
do Ministério Público, para o qual poderá ser reconduzido uma vez. Ele
substituirá a ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, que deixou o cargo no último
dia 17.
A mensagem foi votada em regime de
urgência logo após a sabatina de Augusto Aras na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ), onde a matéria foi relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Durante a sabatina na CCJ, Augusto Aras
defendeu a Operação Lava Jato e sua principal tarefa de combater os crimes de
colarinho branco, mas admitiu que o modelo da força-tarefa é “passível de correções”.
Lista tríplice
A indicação feita por Jair Bolsonaro
para procurador-geral marca a primeira vez, desde 2001, em que o presidente da
República escolhe um nome fora da tradicional lista tríplice formada em
eleições internas do órgão. Aras não estava entre os candidatos da lista.
Antônio Augusto Brandão de Aras era um
dos 23 subprocuradores-gerais da República, que representam o Ministério
Público Federal (MPF) perante os tribunais superiores. Natural de Salvador
(BA), ingressou no MPF em 1987. É especialista em direito eleitoral e
econômico, já atuou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
e integrou a comissão de juristas que trabalhou na reforma eleitoral de 2009 (Lei 12.034).
Foi corregedor-auxiliar do Ministério Público e é professor universitário.
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